Publicamente, o presidente do PP, deputado federal Ezequiel Fonseca, afirma que a ruptura com o governador Pedro Taques (PSDB) é decisão sem volta, apesar de hoje a sigla estar muito próxima do tucano, integrando a equipe de governo, por meio do presidente regional Demilson Nogueira, no comando do Intermat.

Mesmo com as informações de bastidores de que teria articulado a indicação de Demilson, Ezequiel nega e garante que se mantém firme no propósito de integrar aliança de oposição ao projeto de reeleição de Taques. O PP já fechou aliança com o senador Wellington Fagundes (PR).

"Minha posição é muito contundente sobre isso. Eu sou contra o Pedro Taques. E avisei isso há dois anos. Não é de agora. Se tem alguém que tem posição sou eu”, afirma ao .

Pré-candidata ao Senado

Ezequiel ainda reforça o próposito de o partido confirmar a candidatura ao Senado da empresária Margareth Buzetti que, mantém o ponderamento, e trabalha para se viabilizar na disputa. O deputado, no entanto, garante que tal candidatura não tem volta. Segundo ele, é preciso estimular quem pretende buscar um cargo eletivo.

“Sou presidente de partido, por isso, preciso sempre me posicionar e estimular nomes. Lá atrás eu coloquei que o Neri Geller seria o nosso candidato ao governo. Articulei, fiz tudo, e depois ele caiu fora. Mas, eu tenho que continuar fazendo minha parte. A Margareth era nossa candidata a deputada estadual. No entanto, ela é um grande nome, e nós a estimulamos para ser candidata a senadora. É uma mulher, empresária e tem tudo para ser senadora”, assevera.

Ezequiel pondera que continuará a defender o que acredita. “E faço isso com grandeza, tranquilidade e transparência”, ressalta. “Em política você não vai dizer: é isso e acabou!. Você sempre tem estar estimulando”, continua.