Selma Arruda, hoje juíza aposentada, voltou a ganhar destaque na imprensa nacional, mas num contexto bem diferente da época em que estava no auge e era noticiada como uma magistrada linha dura que mandou prender figurões da política mato-grossense como o ex-governador Silval Barbosa e o ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, por corrupção.

Agora na política, tentando uma vaga de senadora pelo PSL, a juíza aposentada tem sido notícia por causa das várias confusões e brigas políticas que já protagonizou desde que se aliou e depois rompeu com a chapa tucana que tem o governador Pedro Taques buscando a reeleição e o deputado federal Nilson Leitão, tentando uma vaga no Senado.

Os mais recentes fatos que colocaram Selma em evidência em grandes veículos como o Estadão e a Folha de S. Paulo dizem respeito ao pedido de cassação de seu registro de candidatura e suspensão dos direitos políticos por 8 anos sob acusação de caixa 2 nas eleições que ainda nem terminaram.

Tal pedido feito pelo também candidato ao Senado, Sebastião Carlos (Rede), o mais novo desafeto político de Selma, é endossado pelo Ministério Público Eleitoral que pediu para ser parte na ação e quer a juíza aposentada fora da política e condenada por caixa 2.

É nesse contexto que ela ganhou destaque na Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (4). “Selma ficou famosa em Mato Grosso como ‘Sérgio Moro de saias’, por sua pena pesada em ações criminais contra políticos e servidores públicos”, diz trecho da publicação reproduzida também no site do Estadão. Leia aqui a notícia do Estadão.