Os deputados mato-grossenses devem aprovar ainda na noite desta quinta-feira o projeto que permite ao governador Mauro Mendes (DEM) extinguir empresas estatais. O projeto, no entanto, deverá passar com mudanças, como a permanência, do jeito que está, da Empaer e da empresa Desenvolve MT. Os outros órgãos podem até escapar da extinção, mas com a obrigatoriedade de demissões com o enxugamento de 40 a 45% dos gastos com custeio.

A nova fórmula que passa para a provação do parlamento foi comentada pelo deputado Wilson Santos (PSDB) como a melhor para evitar o fim de várias empresas públicas e demissões em massa.

Salvaram a Empaer e o Desenvolve MT. Conseguimos. As outras empresas aceitaram reduzir entre 40% e 45% suas folhas de pagamento, o custeio em 50%. E eu espero que isso possa sensibilizar o Governo”, explicou o deputado Wilson Santos, ao deixar a audiência pública.

A reforma administrativa de Mauro Mendes sugere a extinção de pelo menos cinco empresas estatais. Os órgãos que podem ser extintos são: Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat); Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás); Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer); Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI); Central de Abastecimento do Estado de Mato Grosso (Ceasa); Agência de Desenvolvimento Metropolitano da Região do Vale do Rio Cuiabá (Agem) e Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso (Desenvolve MT, antiga MT Fomento).