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Mato Grosso

Vendas na construção civil crescem 6% em MT

O faturamento atingiu em média R$ 3,7 bilhões, segundo a Acomac-MT Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção do Estado de MT.

Em Mato Grosso o ano de 2017 fechou com saldo positivo para o varejo de materiais para construção, houve um crescimento de 4,5% em relação a 2016. O faturamento atingiu em média R$ 3,7 bilhões, segundo a Acomac-MT (Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção do Estado de MT).

Os dados da Pesquisa Tracking realizada em dezembro da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção) revela que o varejo de material de construção encerrou o ano de 2017 com 6% de crescimento sobre 2016 e um faturamento de R$ 114,5 bilhões em nível nacional.

O estudo mostra também que em dezembro o varejo de material de construção teve desempenho 1% superior a novembro - mesmo resultado apresentado na comparação sobre dezembro de 2016.

Para o presidente da Acomac-MT, Gustavo Nascimento, a política econômica teve um papel importante para o aumento nas vendas.

“Vários fatores foram responsáveis pelo crescimento do consumo do varejo de material de construção, dentre eles temos o equilíbrio econômico no país, redução de taxa de juros, aumento no crédito para financiamento, confiança do consumidor que voltaram a realizar suas reformas e pequenas obras e melhora do cenário político pelas perspectivas das reformas a serem realizadas”, analisa.

Gustavo que é empresário do setor - acredita que o cenário para 2018 seja positivo e obtenha um crescimento de 8,5% sobre 2017. “O pior já passou e o Brasil está no momento de recuperação dos últimos anos perdidos em termos sociais e econômicos. A redução de taxas de juros, com certeza irá facilitar o financiamento para o consumidor”, afirma.

“As pessoas estão mais seguras para comprar por estarmos em Mato Grosso, estado que cresceu muito mais do que a média dos estados brasileiros em 2017”, acrescenta o presidente.

O empresário destaca que um dos objetivos da Acomac-MT neste ano para o setor - é criar um ambiente de negócios em que o seguimento possa avançar com mais velocidade, trazendo oportunidade, dignidade e desenvolvimento.

A diretoria da Acomac-MT também trabalhou com muita intensidade junto a Caixa Econômica Federal, em 2016/2017 pois a CEF é o que mais financia o seguimento e os trabalhos realizados nos anos anteriores irão certamente refletir com mais abrangência em 2018, pois já é certo o aumento do valor financiado tanto para aquisição de imóvel, reforma, e construção e também já é certo a redução significativa das taxas de juros.

“A construção civil movimenta muitos outros setores. Podemos observar que em uma obra residencial contamos com as lojas de material de construção, fornecedores, fábricas, logística de entrega, engenheiros, arquitetos, mestre de obra, pedreiro, eletricista, encanador, pintor, serralheiro, vidraceiro, paisagista, jardineiro dentre outras dezenas de profissionais que estão direta e indiretamente ligados à obra”, diz Gustavo.

“Todos esses profissionais consomem alimento, combustível, vestuário, ferramenta, eletrodoméstico, entretenimento, dentre outras centenas de produtos. É um seguimento transformador, somos estratégicos para qualquer cidade ou país que queira se desenvolver”, conclui.

Outro fator que ira contribuir com a melhora nas vendas de material de construção é o programa do governo federal chamada Cartão Reforma, para famílias da baixa renda com renda familiar de 1800,00, onde poderão ser beneficiadas com o subsídio de R$ 5.000,00 a R$ 9.000,00 mil reias para reforma e ampliação de suas moradias.

Entre as categorias pesquisadas em dezembro, tintas apresentaram crescimento de 8% sobre novembro, assim como cimentos, que tiveram desempenho 2% superior no período. Revestimentos cerâmicos e telhas de fibrocimento, por sua vez, retraíram 4% e 3%, respectivamente.

O "Bustracking", ferramenta que permite incluir perguntas carona na pesquisa realizada pelo sistema CATI (Computer Assisted Telephone Interviews) indicou que, em dezembro, aumentou de 35% para 43% o otimismo dos lojistas com relação às ações do Governo nos próximos 12 meses.

Além disso, 37% dos lojistas pretendem realizar investimentos nos próximos 12 meses, e 12% pretendem aumentar seu quadro de funcionários em janeiro, que é um mês tradicionalmente mais fraco em vendas no setor.

A Pesquisa Tracking Anamaco tem o apoio da Anfacer, Abrafati e Instituto Crisotila Brasil.  

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