Policial
PolÃcia investiga se travesti foi assassinada ao reagir a assalto em MT
Travesti estava com trajes Ãntimos e fazia programas quando foi morta a tiros em Rondonópolis. Nenhuma pessoa foi presa ou identificada até o momento.
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, investiga se a travesti Tabata Brandão, de 30 anos, foi assassinada depois de ser vítima de uma tentativa de assalto. Os policiais tentam localizar nesta segunda-feira (26) câmeras na região que poderiam ter registrado o crime.
Os policiais que investigam o caso tentam descobrir se a travesti foi morta ao reagir a uma tentativa de roubo. Algumas pessoas disseram à polícia que ela tinha um perfil e comportamento de reagir a assaltos. Até o momento não ficou comprovado que o crime tem motivação homofóbica.
Segundo a DHPP, Tabata foi atingida por quatro tiros, sendo três pela frente e um nas costas. O último disparo foi dado quando a vítima tentava fugir. Ela teria sido abordada por uma pessoa e morta a tiros no início da manhã de domingo (25), na Rua 19 de novembro, no Bairro Belo Horizonte.
Inicialmente uma testemunha disse à Polícia Militar que viu uma pessoa em uma motocicleta se aproximando e fazendo os disparos. Porém, a informação não foi confirmada pela Polícia Civil.
A dificuldade na investigação, de acordo com a DHPP, é que o local onde o crime ocorreu é em um trecho mais afastado e de pouca movimentação. Tabata estava com trajes íntimos quando foi encontrada morta caída de bruços na rua. Conforme a DHPP, ela supostamente estava no local para fazer programas. A vítima morava com outras travestis em Rondonópolis.
Amigos e testemunhas devem ser ouvidos nesta segunda-feira na Polícia Civil em Rondonópolis. Nenhum suspeito foi identificado ou preso até o momento.
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