Política
Deputados federais de MT gastam R$ 2,7 milhões em 10 meses
A cota parlamentar é destinada a custear os gastos dos deputados exclusivamente vinculados ao exercÃcio da atividade parlamentar. Os limites mensais para os parlamentares mato-grossenses são de gastos até R$ 39,4 mil.
Os deputados federais de Mato Grosso gastaram R$ 2,7 milhões da cota parlamentar entre os meses de janeiro a outubro deste ano. O líder da bancada, Victório Galli (PSC), foi o primeiro, com gastos na ordem de R$ 397,4 mil.
O parlamentar utilizou a maior parte da verba com despesas em divulgação de atividade parlamentar e emissão de passagens aéreas. Os meses de março e agosto foram os com maior despesa, sendo gastos R$ 62,2 mil e R$ 55,9 mil, respectivamente. Nesses meses, Galli utilizou R$ 97,2 mil com divulgação da atividade parlamentar e R$ 14,7 mil com emissão de passagens.
O petista Ságuas Moraes foi o segundo com maior gasto da cota parlamentar. O valor utilizado por ele foi de R$ R$ 392,4 mil. No mês de maio, com grandes despesas em divulgação de atividade parlamentar (R$ 14,5 mil) e locação de aeronaves (R$ 21 mil), foram gastos R$ 63,8 mil.
O deputado Adilton Sachetti (sem partido) foi o parlamentar com os menores gastos da cota, utilizando R$ 212 mil, nos dez meses do ano. O mês com maior gasto foi agosto, quando as despesas atingiram o montante de R$ 28,4 mil. Ele utilizou R$ 11,2 mil com emissão de passagens aéreas e R$ 9,9 mil com locação de veículos.
Curiosamente, o suplente de deputado Rogério Silva (PMDB), que ficou quatro meses no lugar do deputado Valtenir Pereira (PSB), gastou mais do que a metade do que Adilton utilizou durante o ano. O suplente teve despesas na ordem de R$ 136,1 mil, nos meses de julho, agosto, setembro e outubro.
Somente em agosto, Rogério Silva gastou R$ 77,8 mil, com locação de aeronaves (R$ 41,9 mil), manutenção de escritório de atividade parlamentar (R$ 8,5 mil), emissão de passagens aéreas (R$ 14 mil), telefonia (R$ 3,4 mil), entre outros.
Carlos Bezerra (PMDB) teve gastos de R$ 385,5 mil; Ezequiel Fonseca (PP), R$ 325,2 mil; Fábio Garcia (sem partido), R$ 317,6 mil; Nilson Leitão (PSDB), R$ 351 mil; e Valtenir Pereira (PSB), R$ 240,6 mil, entre os meses de janeiro e julho.
A cota parlamentar é destinada a custear os gastos dos deputados exclusivamente vinculados ao exercício da atividade parlamentar. Os limites mensais para os parlamentares mato-grossenses são de gastos até R$ 39,4 mil.
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