O militar finalizou lembrando que comunicar um falso crime é um delito previsto em lei
Um homem foi detido pela Polícia Militar (PM), em Muriaé, por falsa comunicação de crime. De acordo com os militares responsáveis pela ocorrência, o rapaz inventou um falso sequestro para se justificar com a esposa após passar a noite em um motel com outra mulher. Ele foi levado para a delegacia da AISP 150, na Gávea.
Em entrevista à Rádio Muriaé, o militar sargento Luiz Alves, relatou que o homem chamou a PM e informou que havia sido mantido em cativeiro na zona rural após ser rendido por dois homens armados que o abordaram em seu carro, na quarta-feira (1), na rotatória do bairro Dornelas.
O sargento detalhou que o detido contou ter ficado em uma casa na zona rural da comunidade de São Fernando até a manhã desta sexta (3), sem comida e água, e que saiu do imóvel após perceber que a porta não estava trancada. Conforme o militar, ele alegou ainda que os bandidos roubaram o dinheiro que estava em sua carteira e que ao deixar o cativeiro constatou que o estepe de seu automóvel e uma caixa de som haviam sido levados pelos criminosos.
Porém, os policiais desconfiaram na versão narrada e em contato com a Sala de Operações do Batalhão da PM, foram informados que o mesmo homem já havia feito uma ligação anterior para o 190 relatando que estava em um motel da cidade e que por não ter como pagar a conta, pois havia perdido seu dinheiro, deixou o estepe de seu carro como garantia.
De acordo com o sargento Luiz Alves, diante dessas informações, os militares questionaram o rapaz e o mesmo acabou confessando que não houve sequestro e que realmente passou a noite no motel, revelando que a caixa de som que afirmara ter sido roubada estava em sua casa.
Após a verdade vir à tona, o homem recebeu voz de prisão por comunicação de crime e foi conduzido pela PM à 31ª delegacia, na AISP 150, na Gávea. Ele assinou Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e vai responder em liberdade.
O militar finalizou lembrando que comunicar um falso crime é um delito previsto em lei e alertou que as pessoas devem “atentar para não cometer este tipo de ação, para não ter que responder futuramente perante a Justiça”, disse.
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