Dineia Batista Rosa, de 35 anos, que era estudante de direito, foi estrangulada no último sábado (20). Manifestantes percorreram a Avenida Prainha, no Centro.
Parentes e amigos da estudante de direito Dineia Batista Rosa, de 35 anos, assassinada no sábado (10) pelo ex-namorado, Welington Fabrício de Amorim Couto, que está preso, pediram Justiça em um protesto realizado na noite dessa quarta-feira (24). O grupo se reuniu em frente à faculdade que Dineia estudava, na Avenida Tenente Coronel Duarte, em Cuiabá, e caminhou até a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na capital.
Com faixas e cartazes eles interromperam o trânsito por aproximadamente meia hora. Motivados por Justiça, os colegas de Dineia organizaram o ato. Para eles, o crime não pode ficar impune.
O estudante Marcelo Barros, um dos organizadores, contou que a vítima estava em um dos melhores momentos da vida dela.
“Ela [Dineia] era muito humilde e batalhadora. Deixou de ser empregada doméstica para estudar. Recentemente, tinha passado em um concurso, começou a estagiar e comprou uma casa para a mãe”, afirmou.
Dineia foi encontrada morta no imóvel que havia adquirido há uma semana. A casa era um presente para a mão. A vítima foi espancada, teve o rosto desfigurado e acabou estrangulada pelo ex. Welington foi preso no mesmo dia e confessou o crime. Em depoimento, ele confessou o crime e afirmou que desconfiava que Dineia estava o traindo.
De acordo com a Polícia Civil, ele já tinha sido condenado em 2008 por assassinar a então mulher dele. Teve progressão de regime e cumpria a pena em regime semiaberto desde 2013 com tornozeleira eletrônica. Welington foi preso no mesmo dia e confessou o crime. Em depoimento, ele confessou o crime e afirmou que desconfiava que Dineia estava o traindo.
O irmão de Dineia, Edinei da Silva Rosa, participou do protesto. Para ele, o crime não pode ficar impune. “Não podemos deixar que o crime caía no esquecimento e não haja justiça”, declarou.
Thaysa Andréia Ygnácio, que também estuda direito, participou do protesto. Ela não conhecia Dineia, mas diz que faz questão de pedir Justiça. “Temos que cobrar punição para pequenos atos, como violência doméstica contra mulher, até os crimes brutais como é esse caso”, declarou.
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