É assim que se sente a cuiabana Hortência Vieira, 29 anos.
A fotografia pode eternizar os momentos. Algumas fotos transparecem tanta emoção que, ao observá-las, é possível sentir o que houve naquele segundo retratado, da mesma forma de quem sentiu e ficou eternizado na imagem. Com apenas um click, mágico, pode-se congelar o tempo e, ao mesmo tempo, aquecer a alma do observador ao resgatar lembranças, olhares, sorrisos e filosofias.
É assim que se sente a cuiabana Hortência Vieira, 29 anos. Sua bússola para direcionar as lentes é o coração. “Sou melhor na fotografia quando posso ser eu mesma. Amo fazer fotos de natureza e fotografar pessoas livres, do jeito delas, em seu ambiente”, confessa.
Morando em Florianópolis, Santa Catarina, a qual ela chama de “ilha da magia”, acredita que todo dia pode desvendar mistérios, pois em tudo existe algo novo a aprender e para conhecer. “Em 2017, realizei trabalhos com fotografia dentro da medicina natural, no evento Dança em Flores. Este foi um retiro de três dias em Lages, Santa Catarina”, recorda.
Menina com nome de flor, Hortência gosta mesmo é de fazer fotografias relacionadas à sensibilidade e a emoções. Dedica-se a estes trabalhos desde 2014. Logo na primeira Maratona Fotográfica de Florianópolis, recém chegada de Mato Grosso naqueles outros territórios, ficou entre os 20 selecionados dos 500 participantes envolvidos no evento, entre amadores e profissionais.
Outro trabalho em que a jovem foi selecionada ocorreu no Festival Sul Americano Sagrado Feminino, onde participou de um retiro por 5 dias em São José dos Pinhais, próximo a Curitiba. Neste evento, ela se propôs participar com trabalho voluntário e conheceu pessoas em busca da espiritualidade do sagrado feminino, onde pôde fotografá-las de maneira aflorada e de forma incomum, ainda assim, bastante ligadas à simplicidade da natureza.
Na temática de ioga, um dos projetos mais recentes, o intuito é mostrar que se pode adquirir saúde física e mental através da movimentação do corpo. “A fotografia sempre foi importante para a sociedade. Sem ela, não teríamos tantos registros históricos. A foto do nascimento de uma cidade, um bebê ou de um casamento, traz registros que marcam nossa trajetória e comprovam nossa existência”, acredita.
“Registrei meninas que estavam com baixa auto-estima e insegurança. Ao fotografar, percebemos até a beleza que a pessoa não está vendo. A fotografia reflete a energia de uma pessoa. Já viu fotos de alguém sorrindo? Só de olhar a gente se alegra. É como observar também o olhar dos apaixonados, porque ele brilha”, finaliza.
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