Dólar amplia queda após notícia sobre condenação de Lula

Às 14h09, a moeda dos EUA caía 1,05%, cotada a R$ 3,2193 para venda.
Dólar amplia queda após notícia sobre condenação de Lula

O dólar ampliou a queda em relação ao real nesta quinta-feira (12) após a notícia sobre a condenação do ex-presidente e Luiz Inácio Lula da Silva. A moeda já operava em queda, em meio ao otimismo com a aprovação da reforma trabalhista no Senado, na véspera. Também pesam as apostas de que o banco central norte-americano não vai subir os juros além do esperado.

Às 14h09, a moeda dos EUA caía 1,05%, cotada a R$ 3,2193 para venda. Veja a cotação de hoje. A Bovespa também reagiu à notícia sobre a condenação de Lula, passando a subir com mais força.

 O juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, condenou o ex-presidente Lula em uma ação penal que envolve o caso da compra e reforma de um apartamento triplex em Guarujá, no litoral de São Paulo. Ele foi condenado a nove anos e seis meses.

 Reforma trabalhista

Após mais de 11 horas de sessão, marcada por uma série de tumultos em plenário, o Senado aprovou o chamado texto-base da reforma trabalhista por 50 votos a 26 e, em seguida, analisou três destaques (sugestões de alteração à proposta original). Todos foram rejeitados.

 "O placar de aprovação da trabalhista foi folgado e, embora seja um termômetro pequeno para a aprovação de outras reformas, ajudou no tom positivo", afirmou à Reuters o operador da Advanced Corretora, Alessandro Faganello, para quem o dólar vem procurando se acomodar num piso mais baixo do que os R$ 3,30 das últimas semanas.

 O mercado continuava apostando que, com ou sem o presidente, a agenda de reformas deverá prosseguir uma vez que a atual equipe econômica poderia continuar mesmo com outro assumindo a Presidência do país. Na linha sucessória, está o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo maia (DEM-RJ).

 Cenário externo

Da cena externa, ajudava na queda do dólar nesta sessão o discurso da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, pela qual afirmou que não será preciso elevar tanto os juros. Taxas mais altas na maior economia do mundo têm potencial para atrair capital hoje aplicado em outros mercados, como o brasileiro.

Fonte G1 Globo

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