A cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 446,69), seguida do Rio de Janeiro (R$ 443,81) e São Paulo (R$ 439,20). Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 333,98) e Aracaju (R$ 349,97).
Janeiro foi de inflação e a alta de preços refletiu diretamente nos alimentos. A cesta básica, em Cuiabá, variou pouco mais de 7% na comparação mensal, sendo suficiente para elevar o preço médio para acima dos R$ 400. Em outras palavras, a cesta que fechou o ano custando R$ 376,71, e na 18ª posição do país, passa a ser a sétima mais cara, cotada a R$ 403,35.
Conforme dados divulgados ontem pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), foram vilões do orçamento das famílias cuiabanas, em janeiro, o tomate, com alta de 84,85% e a batata com outros 14% de reajustes. Dos 13 itens que compõe o grupo de alimentos básicos, oito tiveram elevação de preços na passagem de dezembro para janeiro, um se manteve estável (óleo) e quatro tiveram queda de preços nesse período.
Conforme o Dieese, em janeiro, o custo da alimentação básica aumentou em todas as 20 capitais em que a Pesquisa e realizada. As altas mais expressivas ocorreram em João Pessoa (11,91%), Brasília (9,67%), Natal (8,85%), Vitória (8,45%) e Recife (7,32%). As menores taxas positivas foram anotadas nas cidades de Goiânia (0,42%) e Manaus (2,59%).
A cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 446,69), seguida do Rio de Janeiro (R$ 443,81) e São Paulo (R$ 439,20). Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 333,98) e Aracaju (R$ 349,97).
Com base na cesta mais cara, que, em janeiro, foi a de Porto Alegre, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em janeiro de 2018, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.752,65, ou 3,93 vezes o mínimo, já reajustado abaixo da inflação, no valor de R$ 954. Em 2017, o salário mínimo era de R$ 937 e o piso mínimo necessário correspondeu a R$ 3.811,29 (ou 4,07 vezes o mínimo então em vigor) em janeiro e a R$ 3.585,05 (ou 3,83 vezes o piso vigente) em dezembro.
PRODUTOS
Na Capital, os produtos tiveram o seguinte comportamento no mês passado: carne (+0,76%), leite (-2,05%), feijão (-3,03%), arroz (-1,48%), farinha (+1,20%), batata (+14,02%), tomate (+84,85%), pão (+0,59%), café (+0,40%), banana (+3,49%), açúcar (+2,59%), óleo (0,00%) e manteiga (-0,03%). O Dieese considera os 13 itens suficientes para alimentar uma família de quatro pessoas.
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