Bezerra disse não descartar disputa ao Senado, mas afirmou não estar "desesperado" por cargos
O presidente do MDB em Mato Grosso, deputado federal Carlos Bezerra, disse não abrir mão de que sua sigla dispute o Senado ou a vice-governadoria na chapa do pré-candidato ao Governo Wellington Fagundes (PR).
Segundo ele, o partido tem força política para estar nas principais disputas.
“Ainda não sabemos quem será vice ou senador. Essa questão ainda está sendo definida. A fase ainda é de candidatura a governador. Estamos discutindo esse assunto e tentando ampliar a base. Então, essa questão de Senado vai ficar para o mês de julho, até o fim de julho”, disse, em conversa com a imprensa, durante um evento do partido na manhã desta segunda-feira (25).
“Mas o MDB não abre mão de uma vaga na majoritária, seja à vice-governança ou uma vaga ao Senado. Porque foi o partido com maior número de votos na última eleição em Mato Grosso. Elegemos nas principais cidades, prefeitos das principais cidades. Então, é justo e natural que o PMDB tenha uma vaga na majoritária”, afirmou.
Bezerra disse que a definição sobre os nomes deve sair somente no final de julho, no período das convenções partidárias, entre os dias 20 de julho e 5 de agosto.
Caso o partido decida indicar o vice de Wellington, um dos mais cotados é o ex-prefeito de Sinop, Juarez Costa.
“Temos conversado com o prefeito Emanuel Pinheiro, Francisco Faiad, o pessoal aqui de Cuiabá para ver a definição de nomes. O partido tem nomes aqui na baixada. A ex-reitora da UFMT [Maria Lucia Neder], não é do nosso partido e é candidata ao Senado, mas seria uma excelente vice. Vai depender do andamento das negociações”, disse.
“Há, por exemplo, quem defenda que o vice deva ser da baixada cuiabana. Muitos defendem. Vai depender do que vai acontecer daqui para a frente. Nós temos vários nomes. Mas não entramos nessa discussão, porque não é o momento ainda, vai ficar para o mês que vem”, afirmou.
Sem desespero por cargos
Caso o MDB tenha espaço para indicar um nome ao Senado, o próprio Bezerra é o mais cotado.
Ele disse ter o desejo de concorrer, mas afirmou que não está “desesperado” por cargos.
“Poderei ser também candidato ao Senado, vai depender do andamento das conversações. Eu nunca atropelei ninguém, nem o partido, nem a coligação. Tudo tem seu tempo de decidir e de acordo com entendimento da maioria”, disse.
“Eu não sou um desesperado por cargos. Tenho nove mandatos, estou indo para o décimo. O político mais longevo de Mato Grosso. Nenhum na história do Estado conseguiu tanto mandato quanto eu. Mas sempre os consegui de forma madura, não precipitada. E será assim também agora”, completou.
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