Taques acusa Mauro de querer barrar aumento para servidores

mesmo ausente, democrata foi citado diversas vezes em encontro entre postulantes ao Palácio Paiaguas
Taques acusa Mauro de querer barrar aumento para servidores

Sem a presença do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), o debate entre os candidatos ao Governo do Estado realizado na noite deste domingo pela TV Mais (Canal 17) foi "morno". Líder nas pesquisas divulgadas até o momento, o democrata seria o principal alvo dos demais postulantes ao Palácio Paiaguas caso estivesse presente.

Porém, Mauro acabou sendo citado pelos adversários algumas vezes. Um dos que mais "lembraram" do democrata foi o governador Pedro Taques (PSDB), candidato a reeleição. Entre os fatos, citou que o democrata é apoiado pelo ex-governador Silval Barbosa e pelo deputado federal Carlos Bezerra (MDB).

Também lamentou a ausência do candidato pela coligação "Pra Mudar Mato Grosso" para debater temas importantes, como a questão da Unemat. "Sou contra a redução de recursos para a Unemat. Sou contra a privatização da Unemat, como chegou a defender aliados do candidato Mauro Mendes", assinalou.

Wellington Fagundes também "incentivou" o governador a falar sobre Mauro. Ele questionou o tucano sobre os motivos para que o ex-prefeito e seu grupo terem o abandonado. "Você fala muito em corrupção, em cortar o leitinho. Explique para nós, já que muitos secretários da gestão do Mauro foram aproveitados no seu governo", colocou.

Taques reforçou que perdeu aliados que queriam "mandar" em seu governo. Porém, negou que o ex-prefeito tenha participação nas indicações em seu Governo e elogiou as escolhas feitas em seu staff.

"Podem me acusar de tudo, mas não sou corrupto, mas não sou ladrão. Podem me acusar de tudo, mas não sou vaquinha de presépio, não deixei mandarem no meu governo. O fato de alguém ter sido secretário do candidato Mauro, não coloca carimbo na testa da pessoa. Mauro não indicou nenhuma pessoa no meu Governo. Se fosse assim, o senhor teria a marca de Silval Barbosa, porque apoiou e participou, inclusive indicando o secretário da Sinfra", rebateu Taques.

Na réplica, Wellington afirmou que é a "legítima" oposição, pois foi o único que não participou da gestão. Porém, disse ter colaborado com as ações como senador. "Apoiei todos os governos, ajudando e trazendo recursos para que o Estado traga investimentos. No seu governo, ajudei trazendo os recursos do FEX", frisou.

Na reta final, a emissora questionou aos candidatos se eles estarão presentes no debate a ser realizado caso ocorra e estejam no segundo turno. Enquanto os demais candidatos foram burocráticos, Taques voltou a citar Mendes. "Estarei presente, assim como estive. Diferente do candidato Mauro Mendes, que não quer debater o não pagamento dos trabalhadores de sua empresa e do decreto que suspende o enquadramento das carreiras dos servidores", assinalou.

O candidato Arthur Nogueira (Rede), assim como em debates anteriores, mostrou bom desenvolvimento no debate. "Estou aqui para defender o cidadão e não grupos econômicos". Já Moisés Franz mostrou participação tímida, se limitando a apontar defeitos nos adversários.

Fonte Folha Max

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