Em nenhuma das 05 fases da operação policial veio à tona o envolvimento de algum frigorÃfico no pagamento de vantagem indevida a agentes polÃticos de Mato Grosso.
Em depoimento ao Ministério Público Estadual (MPE), o ex-secretário de Estado Pedro Nadaf declarou que presenciou uma ameaça feita pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB) a um empresário do ramo de frigorífico que resistia em lhe pagar propina.
A informação consta na denúncia formulada pela promotora de Justiça Ana Cristina Bardusco relativa a quinta fase da Operação Sodoma da Polícia Civil.
Pedro Nadaf disse ter medo de romper 'pacto de silêncio'.
No entanto, não foi detalhado como se deu essa ameaça e tampouco qual o valor exigido a título de propina e o nome do empresário.
Em nenhuma das cinco fases da operação policial veio à tona o envolvimento de algum frigorífico no pagamento de vantagem indevida a agentes políticos de Mato Grosso.
Nadaf fez a declaração para revelar que temia pela sua vida e a de seus familiares após romper um “pacto de silêncio” firmado pelos membros da organização criminosa chefiada pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB).
Enquanto permaneceu na cadeia, Nadaf disse que se sentiu intimidado pelo ex-governador Silval Barbosa.
O peemedebista cobrou que, numa eventual delação premiada, fosse avisado com antecedência.
Ainda dentro do pacto de silêncio, o ex-presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), Afonso Dalberto, revelou que foi orientado pelo ex-secretário de Fazenda Marcel de Cursi, pois não “valia a pena” firmar delação premiada e seria melhor “agüentar tudo calado”.
Foi revelado que era comum nas conversas das organizações criminosas o ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa, Silvio César Correa de Araújo, proferir frases como “homem de boca mole vira comida de formiga”, “quem tem cú, tem medo” e “quem tem boca fechada não entra formiga”.
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