Ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado, José Riva, denunciou o pagamento de propina no legislativo.
O Fórum Sindical denuncia que mais uma vez o governo cancelou a audiência de mediação, no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), que visava a cobrança de informações sobre as finanças do estado e projetos Lei, antes de encaminhá-los para a Assembleia Legislativa.
A entidade, composta por mais de 32 sindicatos e associações, cobra do governador Pedro Taques coerência na tão propalada transparência anunciada como slogan de governo.
Os servidores públicos aguardam há mais de três anos informações concretas das contas públicas, assim como publicidade das políticas governamentais, que afetarão diretamente a categoria, antes que elas se tornem leis. No entanto, até agora têm ficado no anonimato, enfatiza Orlando Francisco, que representa o Sindicato dos Trabalhadores na Educação de Mato Grosso (Sintep/MT), no Fórum.
Em reunião nesta terça-feira (04), representantes dos sindicatos e associações que integram o Fórum elaboraram uma manifestação pública para conscientizar a população dos riscos e engodos vendidos pela administração estadual, no que se refere da transparência da aplicação dos recursos públicos.
“Estamos exigindo a instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre a previdência do servidor público, a MT-Prev, que até hoje desconhecemos o rombo nos nossos investimentos de aposentadoria. Outro ponto, é sobre uma investigação na própria Assembleia Legislativa, para averiguar as denúncias de mensalinho, que ameaça as finanças públicas e os interesses da sociedade”, destaca o representante do Sintep.
Apesar do governo ignorar as reiteradas cobranças feitas pelo Fórum, as respostas se fazem urgentes. O atual cenário de restrição de investimentos governamental por falta de verbas, se contrapõe à revelações de desvios de recursos públicos por gestores de mato-grossense.
“Se não existem verbas para investimentos na Educação, Saúde, Segurança e políticas sociais, como os ‘propinodutos’ continuam jorrando”, lembra Francisco, ao elencar o superfaturamento em obras da Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer; depois a avalanche de denúncias na administração Silval Barbosa; e agora a teia se complementa com depoimentos do ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado, José Riva, sobre o pagamento de propina no legislativo.
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