Além dos coletes, a polícia de MT vem sendo vítima de seu próprio armamento. No estado já houve ao menos 5 casos de policiais mortos ou feridos por suas pistolas da marca Taurus.

Em texto enviado à redação do site Muvuca Popular o presidente Associação Brasileira de Operações Especiais (ABOPESP) Marcos Eduardo Ticianel Paccola, denunciou a má qualidade e descaso do Governo de Mato Grosso em relação aos equipamentos usados pelos policiais do Estado.

Segundo Major, o colete a prova de balas usado pelo tenente da Polícia Militar Carlos Henrique Scheifer, de 27 anos, que foi morto no último sábado (13), durante confronto com assaltantes de banco no distrito de União do Norte, em Peixoto de Azevedo, era de fabricação estrangeira e antigo. “Que seu colete não te protegeu contra disparos de fuzil, arma esta que é certamente de produção estrangeira e muito mais moderno do que o seu colete”, ressalta.

Conforme texto o Major Marcos lembra os feitos, sonhos e do policial que foi o seu irmão de farda, ele fala também que o fuzil que o tenente usava em combate foi produzido há 20 anos atrás e foi doado pela Marinha do Brasil.

“Temos a certeza que para a maior parte da sociedade pela qual lutou anonimamente até seu último suspiro, talvez, jamais saiba que você não recebia um centavo a mais sequer para atuar como último recurso de Segurança Pública do seu Estado, que seu fuzil foi produzido a mais de 20 anos e foi doado pela Marinha porque já não os serviam mais”, completou Major Marcos.

Outro Caso

Diante dos fatos vale lembrar que no Estado de Mato Grosso já houve outras mortes de policiais envolvendo a má qualidade do armamento e equipamento recebido por eles, da Segurança Pública.

Temos o caso do soldado da Polícia Militar Élcio Ramos Leite que morreu aos 29 anos, no ano passado. Ele participava de uma operação no CPA 3 e atirou em direção ao suposto criminoso e, como a arma travou, acabou sendo baleado e morto.

Em MT há informações de pelo menos cinco episódios em que a arma falhou ou disparou sem ser acionada, colocando a vida do policial em risco e também de terceiros.

Fonte Muvuca Popular