Estado não consegue manter nem 80% do estoque da farmácia de alto custo em MT

Usuários afirmam que falta de medicamentos se tornou ainda mais constante a partir de 2015. Terceirizados estão ha 3 meses sem receber do Estado.
Estado não consegue manter nem 80% do estoque da farmácia de alto custo em MT

O caos na saúde pública de Mato Grosso não fica restrito apenas na falta de condições de receber pacientes nos hospitais estaduais, mas também para aquelas pessoas que dependem de medicamentos que deveriam ser fornecidos na Farmácia de Alto Custo. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) não tem conseguido manter o estoque da unidade na média de 80%.

Os serviços terceirizados da farmácia, como limpeza e segurança, podem ser suspensos a qualquer momento, uma vez que o Estado, está há três meses sem realizar o pagamento às empresas.

Usuários afirmam que falta de medicamentos se tornou ainda mais constante a partir de 2015, quando o atual governador, Pedro Taques, assumiu a gestão de Mato Grosso.

Vale lembrar que em janeiro deste ano a farmácia teve seu atendimento paralisado porque os funcionários que atuam no local deixaram de trabalhar, alegando falta de pagamento dos salários.

O vigilante e presidente da Associação de Pais e Amigos do Autista de Cuiabá (AMA), Célio Wilson, disse que o governador não sabe o que é trabalhar o mês todo para, pegar todo o salário para comprar o medicamento que seu filho precisa e ainda assim, faltar dinheiro. “O governador não sabe o que é trabalhar o mês inteiro, pegar todo o salário para comprar o medicamento que seu filho precisa e ainda assim, faltar dinheiro. A gente se sente incapaz e culpado ao mesmo tempo é desesperador”.

Ele conta que fica extremamente preocupado quando se dirige até à Farmácia de Alto Custo para buscar as três caixas de aristab 10mg, que seu filho autista precisa para controlar a hiperatividade e não encontra. “Até 2014 a gente conseguia encontrar o medicamento. É claro que as vezes faltava, mas logo que chegava, as atendentes da farmácia me ligavam para ir buscar. Porém, desde 2015, quando mudou o governo, eu tenho tido uma dificuldade enorme em pegar o remédio”, disse Célio.

Fonte Olhar Notícias

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