A dÃvida com os hospitais regionais é de R$ 162 milhões.
Após a grande polêmica da dívida milionário que o Estado tem com a saúde de Mato Grosso, o governador Pedro Taques (PSDB) garantiu que quitaria as pendências com os municípios até esta sexta-feira (02).
A situação caótica que se instalou na saúde do Estado é devido ao "malabarismo financeiro" que vem sendo feita pela atual gestão.
A falta de repasse tem ocasionado caos na saúde pública do Estado e algumas unidades hospitalares têm ameaçado fechar as portas, por falta de recursos para se manter.
Um dos hospitais que teve maior repercussão na mídia devido a situação de extrema urgência vivida na unidade foi na cidade de Sorriso. O hospital estava prestes a fechar as portas, devido à falta de alimentos, gás e medicamentos.
O risco de pacientes morrerem na unidade era eminente. “O caos chegou. Quarta-feira a comida vai estar no estoque zero. Vamos servir o quê ? Água com barro ?. Na sexta-feira, gás medicinal (oxigênio) também vai acabar. Os pacientes que estão em UTI, respirador, que precisam ( oxigênio) do centro cirúrgico, na UTI neonatal a partir de amanhã estamos procurando para transferi-los ou pelo menos colocar um sistema de regulação para segurar esses pacientes porquê se acabar gás medicinal vai começar a morrer gente”, relatou o ex-diretor técnico do Hospital Regional, Roberto Yoshida.
O vereador Dirceu Zanatta (PMDB) de Sorriso, relatou que além disso os funcionários que não recebem há três meses, e que o governador não está fazendo a parte dele. “O governo não faz a parte dele de no mínimo manter em dia a manutenção do hospital. É uma humilhação o que as pessoas passam neste hospital", explica.
A situação caótica não se resume apenas ao hospital de Sorriso as unidades de Sinop, Cáceres e Rondonópolis são exemplo disso.
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