Nome de tenente acusada de tortura é excluído de lista de candidatos a capitão

Conforme informações, na citada lista são incluídos todos os nomes de oficiais que estão aptos a receber a promoção.
Nome de tenente acusada de tortura é excluído de lista de candidatos a capitão

O nome da tenente Izadora Ledur, acusada de ser responsável pela morte do aluno do Corpo de Bombeiros Rodrigo Claro, 21 anos, foi retirado da lista de  Comissão de Promoção de Oficiais (CPO) entre os candidatos à promoção para capitã da instituição. Inicialmente a oficial estava entre os qualificados para a elevação de patente.

A exclusão da tenente foi confirmada pelos bombeiros, mas sem detalhes sobre o motivo que a levou a se desqualificada. 

 Conforme informações, na citada lista são incluídos todos os nomes de oficiais que estão aptos a receber a promoção. Em uma segunda classificação são excluídos aqueles que não atendem a todos os requisitos para receber a bonificação.  Outros oficiais também foram desclassificados junto com a tenente.

 Acusada de tortura e homicídio 

 Ledur era a instrutora responsável pela formação da turma de alunos em que Rodrigo Claro estava. E autorizou o rapaz a buscar atendimento médico, sozinho, no dia em que passou mal, após treinamento de salvamento aquático na Lagoa Trevisan.

 O jovem foi internado e morreu dias após dar entrada no hospital. O laudo médico apontou aneurisma como causa da morte. 

 O Inquérito Policial Militar (IPM), que apurou a denuncia de abuso de poder e homicídio denunciado pelos demais alunos contra a tenente, concluiu que a conduta da mesma não motivou a morte do rapaz. Ela foi indicada por maus tratos. Em diversos trechos do documentos é ressaltado que a tenente afundava a cabeça do aluno na água para afogá-lo, propositalmente. 

 Em paralelo ao IPM, está com o Ministério Público Estadual (MPE) o inquérito desenvolvido pela Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) que acusa a tenente de tortura contra o aluno. O inquérito tramita na Justiça comum e a denúncia deve ser encaminhada para o Judiciário nos próximos dias.

 Rodrigo Claro morreu no dia 15 de novembro de 2016. Seu corpo foi velado em Cuiabá e em Tangará da Serra e sepultado em Sinop. 

Fonte Olhar Notícias

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