Deputado recebeu denúncia e afirma que Unemat e outras podem ter sido lesadas

Os desvios já confirmados chegam a R$ 3 milhões.
Deputado recebeu denúncia e afirma que Unemat e outras podem ter sido lesadas

Para o deputado estadual Leonardo Albuquerque (PSD), o esquema que desviou recursos públicos através de contratos da Fundação de Apoio ao Ensino Superior (Faesp) com Assembleia e Tribunal de Contas do Estado (TCE), pode ter lesado a Universidade de Mato Grosso (Unemat) e outras instituições. As fraudes foram desmanteladas pela Operação Convescote, que foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), nessa terça (20).

Os desvios já confirmados chegam a R$ 3 milhões. No entanto, o Gaeco investiga contratos da Faespe que ultrapassam os R$ 70 milhões, incluindo ainda Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística (Sinfra) e Prefeitura de Rondonópolis.

Leonardo, que mantém domicílio eleitoral em Cáceres, onde a Unemat e a Faespe são sediadas, revelou que já havia recebido denúncias sobre as irregularidades investigadas envolvendo a entidade que auxilia a universidade nos serviços externos, como assessorias e fomento a pesquisa e extensão. As informações foram encaminhadas ao Gabinete de Transparência e Combate a Corrupção (GTCC) do Governo do Estado, a Controladoria Geral do Estado (CGE), a Mesa Diretora da Assembleia e Delegacia Especializada em CrimesFazendários e Contra a Administração Pública (Defaz).

No entanto, os fatos que Leonardo denunciou não estão relacionados à Operação Convescote. “Sobre essa operação especificamente, não, estava sob segredo e não fez parte dessas denúncias”, esclareceu o social-democrata.

Além disso, Leonardo cobra que a Faespe e o Poder Judiciário esclareçam os fatos sob investigação. “É uma instituição séria, de 15 anos, fundação de pesquisa, tem seu trabalho prestado. Cabe a eles mostrar e ao Judiciário esclarecer e mostrar para sociedade como ocorreram esses fatos. Queremos celeridade do Judiciário, mas sem pressa, para que demonstre os fatos reais para população”, completou.

 Operação Convescote

A Operação Convescote cumpriu 11 mandados de prisão e quatro de condução coercitiva em
Cuiabá, Várzea Grande e Cáceres. A investigação do Gaeco indica que o dinheiro desviado através dos contratos entre Faespe e órgãos públicos era distribuído para empresas fantasmas.

As firmas era contratadas pela Faesp de forma fraudulenta. O objetivo verdadeiro era distribuir o dinheiro desviado entre os envolvidos no esquema criminoso.

Fonte RD NEWS

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