Em publicação nas redes sociais, Stringueta explica que deixou as investigações por motivos de saúde.
O delegado Flavio Henrique Stringueta, titular da Delegacia Especializada em Crimes de Estelionato, que estava à frente das investigações do esquema de interceptações clandestinas em Mato Grosso, afirmou seu afastamento das investigações é provisório e por questões de saúde, nesta segunda-feira (17).
Em entrevista à Rádio Capital FM, o Stringueta afirmou que os médicos que estão cuidando do tratamento do delegado, detectaram a doença chamada crohn, que gera inflamação crônica e intestinal que afeta o revestimento do trato digestivo, e que pode ser incurável.
"Os médicos me deram 30 dias de afastamento, e eu espero que antes disso eu esteja em condições de voltar e ajudar o Dr. Orlando Perri nessa árdua tarefa, que é esclarecer todos esses fatos e trazer para a sociedade as verdades que ela tem o direito de saber", afirmou.
O delegado negou que o afastamento das investigações tenha relação com o fato de ele ter se sentido ameaçado e coagido pelo procurador-geral de Justiça, Mauro Curvo, chefe do Ministério Público Estadual (MPE). Curvou enviou um ofício ao delegado, que motivou o conflito entre os dois.
"O que eu vi nesse ofício é uma tentativa de intimidação dos delegados que estão tentando simplesmente trazer a verdade à sociedade. Minha saída não teve nada a ver com esse ofício. As pessoas que me conhecem sabem muito bem que esse tipo de embate me anima, me fortalece", pontuou Stringueta.
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