O Corpo de Bombeiros e o Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) atenderam, até o momento, 350 ocorrências.
Os focos de calor diminuíram 43% em Mato Grosso nos primeiros 32 dias do período proibitivo para as queimadas no estado. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram registrados 3.492 focos de calor, número 43% menor que o mesmo período do ano passado, que registrou 6.226 focos. O Corpo de Bombeiros e o Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) atenderam, até o momento, 350 ocorrências.
O período restritivo começou no dia 15 de julho e deve se encerrar no dia 30 de setembro, com possibilidade de ser prorrogado.
Entre os municípios com maior incidência de queimadas nesse período, estão: Colniza (363), Campinápolis (238), Paranatinga (154), Aripuanã (130), Juara (109), Gaúcha do Norte (106), Canarana (89), Cocalinho (89), São Félix do Araguaia (89), Nossa Senhora do Livramento (78), Nova Nazaré (78), Alto Boa Vista (77), Santo Antônio do Leverger (73), Cotriguaçu (66), Vila Bela da Santíssima Trindade (65), Nova Canaã do Norte (62), Peixoto de Azevedo (60), Apiacás (58), Nova Bandeirantes (57) e Barão de Melgaço (56).
De acordo com o BEA, a redução no número de focos de calor ocorre desde o início do ano. Dados mostram que de 1º de janeiro a 13 de agosto de 2017, Mato Grosso registrou 9.592 focos, montante 29% inferior ao contabilizado no mesmo período do ano anterior, quando foram registrados 13.589 focos. Já os estados da Amazônia Legal e o Brasil reduziram 5% e 8% respectivamente.
A diminuição tem refletido positivamente e, após ocupar por vários meses seguidos o primeiro lugar no ranking dos nove estados amazônicos, Mato Grosso está no segundo lugar com 9.592 pontos, atrás do Pará (10.253) e na frente de Maranhão (5.840) e Tocantins (5.809).
Para o BEA, há diversos fatores que contribuíram para a diminuição dos focos de calor, sendo os principais deles o climático e a conscientização da população.
Outro fator é que este ano choveu mais que em 2016 e 2015. Além disso, há várias frentes frias chegando em todo Brasil, o que poderá propiciar uma redução ainda maior.
O ‘Plano de combate e prevenção às queimadas 2017’ conta com investimento de R$ 3 milhões na estrutura de prevenção e resposta, o dobro do ano passado e cerca de sete vezes superior ao que foi empregado em 2014, que totalizou R$ 438 mil.
O período proibitivo para as queimadas iniciou no dia 15 de julho e segue até o dia 30 de setembro, podendo ser prorrogado. Nesta época, utilizar fogo para limpeza e manejo nas áreas rurais é crime passível de seis meses a quatro anos de prisão, com autuações que podem variar entre R$ 7,5 mil a R$ 1 mil (pastagem e agricultura) por hectare.
Nas áreas urbanas, o uso do fogo para limpeza do quintal é crime o ano inteiro. As denúncias podem ser feitas na ouvidoria do BEA pelo 0800 647 7363, no 193 do Corpo de Bombeiros.
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