No estado, foram registrados 1.614 casos no ano passado. Dados são do 11º Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgado na segunda-feira (30).
O estado de Mato Grosso teve a terceira maior taxa de casos registrados de estupros a cada 100 mil habitantes do país, em 2016. O dado consta na 11ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. O levantamento, elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, foi divulgado na segunda-feira (30).
Quase 49 casos a cada 100 mil habitantes foram notificados em Mato Grosso, no ano passado. Ao todo, foram registrados 1.614 ocorrências de estupro pela polícia. A média é de quase cinco casos por dia.
O estado fica atrás apenas de Mato Grosso do Sul, que registoru taxa de 54,4 casos e do Amapá, que teve 49,2 casos por 100 mil moradores. Roraima (45,5) e Santa Catarina (44,6) completam o ranking.
Por outro lado, os estados do Espírito Santo e do Rio Grande do Norte tiveram a menor taxa no ano comparado. Foram 4,7 e 5,9 casos, respectivamente.
Do total de estupros registrados em Mato Grosso, 353 ocorreram em Cuiabá. Em comparação com as outras capitais, Cuiabá teve a segunda maior taxa com 60,3 casos a cada 100 mil habitantes, ficando atrás de Macapá (AP), que teve 63,2 registros.
Segundo o fórum, o conceito de estupro inclui, além da conjunção carnal, os atos libidinosos e os atentados violentos ao pudor.
Casos registrados
Em junho do ano passado, um advogado de 46 anos foi preso dentro do escritório dele, em Cuiabá, suspeito de ter abusado da própria filha de 14 anos. O crime, segundo as investigações da Polícia Civil, teriam sido cometidos contra a menina desde que ela tinha 9 anos.
Em outro caso, o sonoplasta de uma igreja, de 21 anos, foi preso suspeito de ter estuprado três crianças dentro de uma igreja evangélica da capital. Gerson Rômulo Ítalo de Araújo Barros trabalhava como sonoplasta da Igreja Assembleia de Deus do Bairro Pedra 90, onde os abusos eram supostamente cometidos durante os cultos. À polícia, ele confessou os crimes.
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