Funcionário chegou a perder emprego por 6 meses
O médico Rodrigo Barbosa, filho do ex-governador Silval Barbosa, acusa um funcionário da empresa que presta serviços de limpeza de piscina em sua cobertura de ter furtado três relógios de marcas famosas em seu apartamento, em outubro do ano passado. O caso chegou a Justiça e uma audiência foi realizada na tentativa de acordo entre as duas partes.
Como não houve acordo, uma nova audiência para tentar a reconciliação entre as partes foi agendada para maio deste ano. As informações são do site Olhar Jurídico.
O caso pode tornar-se queixa-crime por calúnia e tramita no Juizado Especial Criminal de Cuiabá desde dezembro do ano passado. Ele está sendo avaliado pelo juiz Mário Roberto Kono de Oliveira.
Na denúncia apresentada por Rodrigo, ele acusa Deyvid Wilian Amorim Santos, 25 anos, que trabalha em uma empresa de limpeza e manutenção de piscinas, de propriedade de Cléberson Fábio Mendes. Deyvid foi até o apartamento de Rodrigo no dia 24 de outubro do ano passado para realizar a limpeza da piscina, que fica na cobertura do Edifício Sena, na capital.
Ao chegar em casa, Rodrigo sentiu falta de três relógios e acusou o funcionário de furto. Foi realizado consulta às imagens do circuito interno de câmeras do prédio e verificado que Deyvid entrou no edifício apenas para realizar o serviço de limpeza da piscina.
Não satisfeito, o filho de Silval ligou várias vezes para o dono da empresa, acusando o funcionário de furto. O advogado Diego Rondon Gracioso foi contratado para a defesa de Deyvid, que chegou a perder o emprego, por conta da suspeita de furto. “Deyvid ficou muito abalado e chegou a perder o emprego por cerca de seis meses, por conta do suposto furto. Somente mais tarde que o patrão acreditou nele, e viu que uma pessoa que rouba não se apresenta à Delegacia, não se apresenta na empresa para buscar esclarecer os fatos. Ele foi recontratado e hoje atua na empresa”, conta.
A queixa-crime de calúnia contra Rodrigo Barbosa foi lavrada na Segunda Delegacia de Polícia do Corumbé, bairro Planalto em Cuiabá. A queixa foi conduzida para o Juizado Especial Criminal Unificado, que marcou uma audiência entre as partes no dia 12 de dezembro, onde tentou-se um acordo. Porém, as partes não chegaram ao acordo. “Aberta a audiência e lidos os autos, após diálogo entre as partes e seus procuradores, restou frustrada a possibilidade de conciliação entre eles”, diz o documento.
Os autos mostram que em momento algum, Rodrigo quis atribuir o furto ao funcionário contratado. “Aberta a palavra ao suposto autor do fato (Rodrigo Barbosa), ele informou que em momento algum teve aminus (intenção) de atribuir a autoria de crime à vitima, mantendo contato a todo momento com o responsável legal pele empresa prestadora de serviços”, confessa.
O magistrado marcou nova audiência de continuidade de preliminar para o próximo dia 9 de maio às 17 horas.
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