Filho de Silval indeniza em R$ 2 mil limpador de piscinas após acusá-lo de furtar relógios

Rodrigo Barbosa deverá pagar, dentro de 10 dias, R$ 2 mil à vítima, a título de composição cível de danos. A conciliação foi conduzida pelo profissional Pablo Henri Pereira.
Filho de Silval indeniza em R$ 2 mil limpador de piscinas após acusá-lo de furtar relógios

O juiz Mário Roberto Kono de Oliveira, do Juizado Especial Criminal Unificado da Capital, homologou acordo com o médico Rodrigo da Cunha Barbosa, filho do ex-governador Silval, que acusou o limpador de piscinas Deyvid Willian Amorim Santos de furtar três relógios de sua cobertura, no Edifício Rio Sena, em Cuiabá. O acordo foi realizado no último dia 09.

Rodrigo Barbosa deverá pagar, dentro de 10 dias, R$ 2 mil à vítima, a título de composição cível de danos. A conciliação foi conduzida pelo profissional Pablo Henri Pereira.

"Compulsando os autos, verifico que as partes entabularam um acordo, requerendo a homologação do mesmo. Destarte, estando o referido acordo devidamente assinado pelas partes interessadas, acompanhadas de seus Advogados, HOMOLOGO o acordo entabulado entre as partes, para que surtam seus jurídicos e legais efeitos, o que faço com fundamento no art. 74 da Lei 9.099/95. Por conseguinte, DETERMINO o imediato ARQUIVAMENTO dos presentes autos", registrou o magistrado.

O caso foi registrado no Boletim de Ocorrências 2017.354062, lavrado pela Polícia Judiciária Civil (PJC) em 24 de outubro do ano passado, após comunicação feita por Cleberson Fábio Mendes, dono da empresa Fabio Piscinas. No empreendimento, atua o funcionário Deyvid Willian Amorim Santos, de 25 anos.

Na data da ocorrência, às 13h, o jovem teria sido encarregado de realizar a limpeza da piscina da cobertura de Rodrigo Barbosa, no Edifício Rio Sena, na capital.  Concluído o serviço, o filho do ex-governador teria acusado Deyvid Willian Amorim Santos de roubar três relógios que teriam desaparecido do apartamento. 

Os envolvidos na celeuma, na cobertura do edifício, apontaram para os registros do circuito interno de câmeras do local, que poderia apontar a movimentação do limpador de piscina pelo local, inclusive de demonstrar quem eventualmente acessou o topo do prédio para efetuar o furto. 

Conforme o BO, Rodrigo Barbosa verificou as imagens e constatou que o jovem entrou na cobertura do edifício somente naquele dia e unicamente para prestar o serviço à que é contratado. Não satisfeito, o médico teria feito diversas ligações ao telefone celular de Cleberson Lemes (proprietário da Fabio Piscinas) acusando seu funcionário de furto e que chegou a oferecer dinheiro em troca da devolução do produto supostamente surrupiado. 

"Rodrigo dizia que ia mandar investigar ele (Deyvid), que conhecia pessoas que poderiam investigá-lo", asseverou o advogado do rapaz,  Diego Rondon Gracioso, entrevistado por Olhar Jurídico.

"Deyvid ficou muito abalado e chegou a perder o emprego por cerca de seis meses por conta do suposto furto. Somente mais tarde que o patrão acreditou nele, viu que uma pessoa que rouba não se apresenta à Delegacia, não se apresenta na empresa para buscar esclarecer os fatos. Ele foi recontratado e hoje atua nesta empresa", acrescentou.

Fonte Olhar Jurídico

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