A greve deve seguir por tempo indeterminado até que haja acordo entre o governo e os representantes da categoria.
A manifestação dos caminhoneiros de Mato Grosso continua na manhã desta terça-feira (22), em 12 trechos de 4 rodovias federais que cortam o Estado, por conta do novo aumento no valor do combustível. Este é o 2º dia de protesto e está liberada, apenas a passagem de veículos de passeio, ônibus, ambulância e de cargas vivas e perecíveis. Os bloqueios ocorrem nas BRs 163, 364, 070 e 174.
Pela Concessionária Rota do Oeste, o bloqueio foi registrado em 6 pontos ao longo do trecho de concessão de Itiquira e Rondonópolis (a 357 km ao Sul e 212 km ao Sul de Cuiabá, respectivamente).
No Sul do Estado, o bloqueio para passagem de veículos de carga está localizado no km 119, da BR-163, em Rondonópolis. Na Capital, as manifestações ocorrem no km 398 da BR-364, no Distrito Industrial; e no km 504, da BR-070, também conhecida como rodovia dos Imigrantes.
No norte do Estado, há registro de manifestação no km 593 da BR-163, em Nova Mutum; no km 822 e no km 854 da BR-163, em Sinop. Nos dois primeiros pontos é autorizada a passagem de veículos de passeio, ônibus, ambulância e de carga viva e perecíveis. Somente no km 854, há proibição da passagem de ambulância, ônibus, carga viva e perecíveis.
Já a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou interdições além dos trechos de concessões em outras vias. São eles: Primavera do Leste, Campo Verde e Cuiabá (BR-070), Sapezal, Rondonópolis, Diamantino e Cuiabá (BR-364), Comodoro (BR-174), Sinop e Lucas do Rio Verde (BR-163). Ao todo, 12 pontos foram fechados na manhã desta terça-feira.
O Sindicato das Empresas de Cargas de Mato Grosso (Sindmat), emitiu uma nota para afirmar que apóia o movimento grevista e que todos os motoristas do Centro-Oeste também irão aderir à manifestação, já que a política de reajuste é 'abusiva' e prejudica toda a sociedade.
No comunicado assinado pelo presidente, Eleus Vieira Amorim, a orientação é que todos os empresários do transporte do Estado deixem seus veículos nas garagens apoiando ordeiramente o movimento, evitando assim que os mesmos possam ficar parados em bloqueios nas rodovias.
"Não se pode ter uma política de aumento de preços de combustível diária, aonde a população é obrigada a pagar o custo da roubalheira acontecida na Petrobrás", diz trecho do comunicado.
A greve deve seguir por tempo indeterminado até que haja acordo entre o governo e os representantes da categoria.
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