O acordo foi fechado no fim da noite desta quinta-feira (24) e os lÃderes do movimento de Mato Grosso alegam que dois pontos importantes das reivindicações não foram atendidos e, portanto, a mobilização continua em 22 Estados.
Em Mato Grosso ainda há 26 pontos de bloqueio em estradas federais nesta sexta-feira (25), mesmo após um acordo fechado entre representantes de entidades de caminhoneiros e o Governo Federal para suspender a paralisação por pelo menos 15 dias, até a União definir estratégias para atender as reivindicações dos trabalhadores, que protestam contra ao aumento do preço do diesel.
O acordo foi fechado no fim da noite desta quinta-feira (24) e os líderes do movimento de Mato Grosso alegam que dois pontos importantes das reivindicações não foram atendidos e, portanto, a mobilização continua em 22 Estados.
"Dois itens mais importantes da pauta de reivindicação - reduções nos preços dos combustíveis com isenção PIS/Confins e aprovação do projeto de política de preços mínimos do transporte rodoviário de cargas - ainda não foram atendidos no conjunto de medidas anunciadas", explicou um dos representante da categoria que participou da reunião em Brasília.
A ação faz parte da paralisação dos caminhoneiros, que é realizada em todo o país desde a última segunda-feira (21) bloqueando rodovias federais e estaduais do país. Em Mato Grosso há ainda bloqueios em diversas estradas estaduais.
“Estamos ainda recebendo o feedback das delegacias, mas até o momento não temos informações de desmobilização. Nos pontos de concentração continuam com trânsito livre os ônibus, automóveis, motos, cargas vivas e perecíveis. A PRF tem feito escolta dos veículos que necessitem transpor os bloqueios. Mas ressalto que não temos interdições totais nas rodovias”, disse a assessoria da PRF.
Em Cuiabá e Várzea Grande ocorre a falta de combustíveis e alta nos preços em alguns postos.
Além disso, em Cuiabá o transporte público opera com apenas 50% da frota desde quinta-feira (24) e a partir de segunda-feira (28) não haverá mais ônibus circulando caso a greve não seja suspensa.
A Prefeitura tenta obter pelo menos o combustível que já foi adquirido e está parado em bloqueios nas estradas, portanto as distribuidoras não conseguem receber e nem fornecer produtos.
Em Várzea Grande o transporte público circula na totalidade, porém a assessoria de imprensa afirma que a partir deste sábado (26) poderá reduzir a frota durante o final de semana e a partir de segunda também deve suspender o serviço por falta de combustível.
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