O delegado da Decon, Antônio Carlos de Araújo, informou que são necessárias formação e competência legal para a tal atividade
Um homem de 36 anos identificado como R.M.B.S. foi detido na noite desta terça-feira (13), por exercício ilegal da profissão de educador físico durante fiscalização denominada, “Medida Certa 2”, realizada pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada do Consumidor (Decon), em parceria com o Conselho Regional de Educação Física da 17ª Região e o Procon Municipal de Cuiabá.
Segundo denúncias, essas pessoas vêm ministrando aulas de condicionamento físico para alunos em estabelecimentos comerciais, como academias de ginástica. Ontem, os policiais e fiscais vistoriaram duas academias, nas proximidades do bairro Residencial Santa Terezinha, em Cuiabá.
Em um dos locais, as equipes encontraram R.M.B.S., auxiliando um professor (que é proprietário da academia e possui registro profissional no Conselho Regional). O rapaz informou que é estudante do 1º semestre do curso de educação física pela Faculdade Cruzeiro (curso online), não possuindo assim formação superior em educação física.
O delegado da Decon, Antônio Carlos de Araújo, informou que são necessárias formação e competência legal para a tal atividade, para que a vida de pessoas não sejam colocadas em risco, como foi o caso da morte de uma advogada que morreu durante uma corrida de rua, por falta de acompanhamento de profissional devidamente habilitado.
De acordo com a assessoria de imprensa, o estudante foi autuado em termo circunstanciado de ocorrência (TCO), artigo 47 da Lei de Contravenções Penais (exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar que a exerce, sem preencher as condições a que por lei está subordinado o seu exercício). Uma audiência no âmbito do Juizado Especial Criminal será marcada para comparecimento obrigatório do investigado.
O proprietário da academia, que tem registro no Conselho Regional de Educação Física da 17ª Região, foi autuado pelo Conselho Regional, com infração administrativa considerada grave, por permitir que pessoa não habilitada atue como educador físico na academia.
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