Palestra, Dinâmicas, Roda de Conversação e Instruções foram realizadas na Creche Escola Criança Feliz de Matupá.
Serviço de Psicologia e Assistência Social da Secretaria Municipal de Educação de Matupá está desenvolvendo mobilização comemorativa ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo (02 de Abril). Trata-se de um transtorno no desenvolvimento do cérebro que afeta cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo.
O evento envolveu diretores, professores, coordenadores, pais e alunos nas dependências da Creche Escola Criança Feliz do Bairro Cidade Alta.
Através de palestras orientativas, roda de conversa e circuito dinâmico interativo foram desenvolvidas ações no sentido de alertar a comunidade escolar sobre esta doença, ajudando a derrubar preconceitos e ensinando a como lidar com o autismo.
A equipe multidisciplinar da SMEC abordou as formas de se perceber os sintomas do autismo, como: fobias, dificuldades de aprendizagem, coordenação motora, hipersensibilidade, entre outras situações.
“Nosso propósito é enfatizar da importância do acompanhamento médico do profissional especialista, mas também do papel da família e da própria sociedade nos processos de compreensão, tratamento, reabilitação e inclusão social dessas pessoas especiais”, comentou a Psicóloga, Nicelle Amaral.
A Supervisora do Atacado Machado, Vera Lúcia, deu um depoimento emocionado sobre a participação e o trabalho dos autistas no quadro de funcionários da empresa supermercadista, elencando os resultados positivos e extraordinários no contexto de produtividade e desenvolvimento de suas potencialidades e autonomia.
A Secretária de Educação, Cleusa Mosquer Dutel declarou que nas Escolas e Creches Matupaenses o professor não é um especialista em autismo, mas trabalha pedagogicamente para conhecer todos os alunos de forma individual, percebendo a assimilação do conteúdo e a etapa comportamental.
“Estamos todos conscientes e a cada dia existe um novo aprendizado sobre a criação de mecanismos e ações mais eficazes para que haja efetivamente a inclusão dessas crianças no contexto da escola e sociedade, e isso requer uma mudança no modo como a escola pensa e faz educação inclusiva”, comentou a Secretária.
A partir deste trabalho educacional a exclusão, o preconceito e o abandono não irão persistir como realidade na vida dos autistas e suas famílias. Afinal, A inclusão social das pessoas com autismo deve começar em casa.
Todo autista tem direito de ser acolhido por sua família que deve ser fortalecida, instruída e instrumentalizada para defender os direitos humanos das pessoas com autismo, possibilitando seu pleno desenvolvimento e a inclusão na sociedade.
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