A Cooperativa de Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto – Coogavepe, está recebendo um grupo de 35 componentes entre professores e acadêmicos do curso de Engenharia de Minas da UFMT campus de Várzea Grande-MT.

 

Eles foram recebidos pelo Presidente, Gilson Camboim e o Engenheiro de Minas Matheus Lopes Amaral na sede da cooperativa onde foi apresentado de forma institucional o modelo cooperativo de atuação que engloba legalização, pesquisa, assistência técnica, gestão, recuperação ambiental, compromissos sociais e o desenvolvimento econômico dos oito municípios de sua abrangência.

 

Em seguida foi cumprida a agenda de visitação técnica as Mineradoras Buriti Gold e Mineral Máquinas Ltda, onde constataram na prática como são desenvolvidas as metodologias de extração e avaliação dos depósitos minerais, o processo de beneficiamento e tratamento dos minérios, o comportamento das minas subterrâneas, a gestão dos recursos, estratégias de minimização dos impactos e cumprimento da recuperação ambiental e a integração de tecnologias inovadoras como a Inteligência Artificial na indústria de mineração de pequeno e médio porte.

 

Nesta parceria entre a Coogavepe e a Universidade Federal de Mato Grosso os acadêmicos podem acessar as empresas e empreendimentos de mineração da região tendo assim uma visão prática da cadeia produtiva mineral, além de ampliarem seus conhecimentos e experiencias sobre Geologia, Lavra, Metalurgia, Minérios, Topografia, entre outros aspectos da mineração.

 

O primeiro dia de aula a campo foi finalizado no Centro Tecnológico de Mineração e Viveiro de Mudas da Coogavepe, onde houve uma exposição da Mesa Vibratória, equipamento que faz a apuração do ouro sem a utilização de produtos químicos que na verdade é uma das principais metas trabalhadas pela cooperativa afim de viabilizar a certificação de ouro livre de mercúrio.

 

A delegação acadêmica da UFMT esteve no Viveiro de Mudas onde constatou todo trabalho de plantio, cultivo e manejo deste espaço que produz milhares de mudas destinadas ao reflorestamento, uma das técnicas utilizadas pelos cooperados na recuperação de áreas degradadas pela mineração, contribuindo para a restauração da biodiversidade e da resiliência ambiental.