O caos na saúde pública acontece no Hospital Regional de Alta Floresta.
O Hospital Regional de Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá, está sem telefone, sem internet e com pagamento de funcionários atrasados há três meses. As informações constam em um ofício encaminhado pela Câmara daquele município ao governo do estado. O documento diz que a situação na unidade pode se agravar, caso os problemas não sejam resolvidos.
A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) informou que ainda deve se manifestar sobre a situação. A pasta alegou que passa por uma transição de gestores e que não tem acesso à área sistêmica de informações.
No ofício, a Câmara relata que as linhas telefônicas da unidade estão cortadas por falta de pagamento e quase todos os setores estão incomunicáveis. O serviço de internet, por consequência, também foi interrompido.
A instituição pede também a regularização da folha de pagamento dos médicos que atendem na unidade. Segundo o documento, os vencimentos estão atrasados há três meses e “a reação é de muita insatisfação”.
O ofício cita ainda a demora no atendimento de cirurgias ortopédicas e falta de leitos. “São mais de mil pacientes aguardando na fila de espera, com sérios problemas e sem condições para trabalhar”. Já sobre a falta de leitos na unidade, o documento afirma que “pacientes estão vindo à óbito pela falta de atendimento adequada”.
Em fevereiro, a Secretaria de Saúde informou que sete hospitais regionais (de Cáceres, Sinop, Sorriso, Colíder, Alta Floresta, Várzea Grande e Rondonópolis) estavam com os repasses atrasados e que a dívida com as unidades era de R$ 73,8 milhões.
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