As oitivas das testemunhas começaram no dia 13 do mês passado.
Ao menos 19 pessoas entre testemunhas, dois policiais militares e de quatro que foram baleados em um bar, na região central de Peixoto de Azevedo no último dia 4 deste mês, já foram ouvidas. O responsável pela sindicância e comandante da Polícia Militar de Guarantã do Norte, major Benedito Martins de Carvalho Júnior confirmou, que o relatório final das investigações será entregue, na próxima semana, ao comandante regional da PM, coronel Gildazio Silva (foto).
“Ainda vamos ouvir algumas pessoas, mas vamos entregar o relatório final na próxima semana. Não temos um dia específico. Esse documento é sigiloso e será encaminhado ao comando regional. Podemos adiantar que vamos relatar as responsabilidades, mas a decisão de aplicar ou não alguma medida administrativa ficará por conta do comando da PM”, apontou o major.
As oitivas das testemunhas começaram no dia 13 do mês passado. A abertura da sindicância administrativa foi determinada pelo coronel Gildazio Silva. Está sendo apurada a conduta do soldado que registrou boletim de ocorrência apontando que dois homens, de 19 e 23 anos, tentaram roubar sua pistola calibre 380, em um bar, na região central de Peixoto. Os dois acusados e duas pessoas que estavam no local foram baleados e encaminhados ao hospital. Já o policial foi atingido por coronhadas na cabeça e também precisou de atendimento médico.
Os policiais da Força Tática registraram no boletim de ocorrência, que o soldado apresentou a versão que estava na conveniência com a esposa, um amigo e outro militar. Eles haviam marcado encontro no local para irem a uma confraternização. A confusão teria começado após dois rapazes se aproximarem do policial e um deles tentar atingi-lo com tapa no rosto. Ele teria conseguido desviar, mas foi surpreendido pelo segundo com uma ‘gravata’ no pescoço para tentar mobilizá-lo e retirar a sua arma. Com isso, ocorreu uma luta corporal entre eles e foram efetuados 4 disparos.
É apurada a versão que a mulher do policial tentou defendê-lo, mas o suspeito conseguiu retirar a arma da cintura do policial e tentou atirar contra eles, mas havia acabado as munições. Devido a isso, o homem começou a desferir coronhadas contra a cabeça do militar. O segundo policial, que estava todo tempo no banheiro, ao ver a situação conseguiu desvencilhar o suspeito da vítima. O acusados tentaram fugir mas acabaram presos. A arma também foi recuperada.
O caso também é investigado pela Polícia Civil.
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