O produtor, Sinvaldo Santos Brito, que na época era Prefeito de Peixoto de Azevedo foi um dos incentivadores e apoiadores do projeto.
Um grupo de 20 produtores rurais de Peixoto de Azevedo, Matupá, Guarantã do Norte, Terra Nova do Norte, Novo Mundo e Nova Guarita participaram do Dia de Campo do projeto pioneiro de citricultura na região Vale do Peixoto, iniciado em 2011 sob a coordenação, consultoria e assistência técnica do Engenheiro Agrônomo do Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR, Eduardo Fermino Carlos.
No primeiro momento foram entregues 12.000 mudas de Limão Taiti melhoradas geneticamente aos agricultores. Cada um recebeu 400 mudas, que ocuparam uma área de um hectare em suas respectivas propriedades. Hoje os pomares já estão em sua primeira carga de colheita com resultados extraordinários.
Durante a sua palestra, realizada na Fazenda Conquista na MT-410 em Nova Guarita, o Engenheiro Agrônomo, Eduardo Fermino Carlos, destacou que foram desenvolvidos estudos e pesquisas de viabilidade para que a produção alcançasse índices consideráveis e satisfatórios visando o abastecimento do mercado de frutas frescas e a industrialização.
Em campo, ele dirimiu dúvidas dos produtores de Limão Taiti com relação ao manejo, combate as pragas da cultura, agregação de nutrientes no solo para maior produção, sistemas de irrigação, entre outras técnicas de potencialização do pomar.
“Seguramente questões climáticas e o solo altamente fértil desta região favorecem esta cadeia produtiva acentuando a tendência de florescimento e a produção do fruto ao longo dos 12 meses do ano, diferente do que ocorre em outras regiões do país”, declarou Eduardo Fermino.
O produtor, Sinvaldo Santos Brito, que na época era Prefeito de Peixoto de Azevedo foi um dos incentivadores e apoiadores do projeto. Em sua fazenda localizada na MT-410 em Nova Guarita, ele plantou em quatro hectares mais de 1.600 pés de Limão Taiti que está em franca produção apresentando frutos suculentos e graúdos, e que já estão sendo entregues expostos e comercializados nos mercados, supermercados, mercearias e feiras da região.
“Ficou explicito que mesmo com o plantio de uma pequena área de terra, o Limão Taiti gera lucro. O projeto de citricultura sustentável e que se tornou o Pró-Limão da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar – SEAF/MT é viável do ponto de vista econômico, ambiental e social”, disse o Produtor Peixotense, Valdecir Noronha.
O Brasil é o terceiro produtor mundial de frutas, mas, como quase tudo o que produz é para consumo interno, no mercado mundial ainda ocupa o 15º lugar.
Também estiveram presentes no Dia de Campo, representantes da EMBRAPA, EMPAER, Associações de Produtores, Cooperativas, Secretarias Municipais de Agricultura, Vice-Prefeitos, Escritório Regional do INCRA, SEAF-MT, entre outros órgãos e lideranças.
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