Servidores da Educação realizam dia de paralisação e Greve não está descartada

SINTEP de Peixoto de Azevedo aguarda uma resposta da Prefeitura e Secretaria de Educação diante da pauta apresentada pela Categoria.
Servidores da Educação realizam dia de paralisação e Greve não está descartada

Os profissionais da educação de Peixoto de Azevedo realizaram um dia de paralização na última quarta-feira 20 de junho.

Segundo o Presidente do SINTEP, Marcos Monteiro, a categoria apresentou uma pauta de reivindicação direcionada ao Prefeito Municipal, Maurício Ferreira de Souza e a Secretária de Educação, Maria dos Santos, porém até o presente momento não houve uma resposta oficial do Poder Executivo.

Dentre os pleitos formalizados estão:

- Equiparação Salarial aos Profissionais de Apoio, Infraestrutura, Limpeza, Vigias, Merendeiras, Técnicos Administrativos e Secretários. Na defasagem verifica-se uma perda financeira de aproximadamente R$ 250.00.

- Hora Atividade Integral aos Professores Contratados que atualmente recebem apenas quatro horas a cada 20 horas trabalhadas em sala de aula. A Lei garante e assegura 1/3, ou seja, os mesmos estão sendo lesados em seis horas desenvolvendo igualmente as atribuições de um professor efetivo.

- Inserção na Tabela Salarial dos servidores que não conseguiram realizar o Curso Técnico – Profuncionário, propiciando assim a sua elevação de nível, pois muitos deles, inclusive em fim de carreira recebem apenas 1 salário mínimo.

  • Melhorias e Reformas nas Escolas e Creches Públicas Municipais em especial na rede de energia elétrica que se encontra incapaz de manter as salas de aula climatizadas.

Os professores são contrários ao Sistema Apostilado implementado nas escolas municipais Peixotenses e que resulta em um gasto superior a R$ 1,3 milhão. Para o SINTEP, trata-se uma atitude e ação desnecessária tendo em vista que o Ministério da Educação através do Programa Nacional do Livro Didático – PNLD, custeia a aquisição e faz a distribuição a custo zero a todos os municípios Brasileiros. Além disso, os professores das unidades de ensino participam efetivamente do processo de escolha dos livros avaliados por uma Comissão Técnica Especial do MEC.

“Esse valor de mais de R$ 1,3 milhão gasto pela Secretaria de Educação poderia muito bem ser aplicado em outras prioridades do setor, visando a agregação de qualidade do ensino e a melhoria do índice de desenvolvimento da educação básica. Informamos a população que recebemos denúncias de que as apostilas divulgadas pela Prefeitura Municipal ainda não chegaram a algumas escolas, estamos fazendo a checagem das informações para a tomada de medidas cabíveis”, comentou Marcos Monteiro.  

A categoria continuará no aguardo de uma manifestação por parte da Prefeitura e da Secretaria de Educação de Peixoto de Azevedo com relação a pauta reivindicatória, porém não descarta a possibilidade da realização de novas paralisações e até mesmo Greve para que a classe tenha seus direitos e necessidades salariais atualizadas e respeitadas.

Fonte Olhar Notícias/Noticia Vip

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