Estrada Municipal do PA Cachimbo I não recebe manutenção ha anos e produtores rurais pedem socorro
Mais de 50 famílias do Travessão 00 do PA Cachimbo I localizado a mais de 80 km da sede do município de Peixoto de Azevedo estão pedindo socorro à Secretaria de Obras e Transportes, devido a precariedade e o caos da referida estrada municipal onde estão diversas propriedades que lidam com lavoura de grãos, gado leiteiro, produção de farinha de mandioca, criação de gado de corte, plantio de hortifrutigranjeiros e demais produtos alimentícios.
Segundo relatos dos agricultores o Travessão 01 está trafegável graças aos serviços de manutenção e conservação feitos por uma empresa privada do setor de mineração, porém quando se adentra ao Travessão 00, observa-se atoleiros onde estão sendo usados tratores para retirar caminhões graneleiros, gaiolas e tanques de inox que fazem o transporte do leite. A situação prejudica o direito de ir e vir das pessoas, onera o escoamento da produção e impacta na desvalorização das propriedades rurais.
As famílias que moram nesta região rural pedem encarecidamente que o Prefeito e o Secretário de Obras visitem e conheçam a realidade do interior do município, onde são produzidos os alimentos que estão sobre as mesas nos lares da população, e pelo menos tentem se comover com a situação dramática que vivenciam, pois em caso de urgências na saúde até mesmo vidas poderão ser perdidas em virtude da impossibilidade de entrada de veículos de pequeno, médio e grande porte.
Os produtores já disseram se não houver uma atitude da Prefeitura de Peixoto de Azevedo todos irão se unir para recuperar esse trecho de aproximadamente 4.000 metros. Há pelo menos três anos a estrada não recebe cascalhamento e abertura de saídas de água, apenas um paliativo patrolamento.
“Cada um irá ajudar da maneira que puder, trator, cascalho, caminhão e mão-de-obra. É só chegar o período de seca, chega de esperar a boa vontade de quem nós colocamos na administração pública para melhorar a vida do povo, e em troca nos dão abandono e desprezo”, comentou o Agricultor e Pecuarista, Marino Dariva (Curió).
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