Um deles é reeducando de penitenciária em Rondonópolis. Gerente de banco desconfiou de suposto cliente e acionou a PolÃcia Civil.
Três pessoas, entre elas um detento, foram presas nessa terça-feira (20) em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, por trem aplicado o golpe do 'falso médico' em parentes de pacientes internador para tratamento de saúde. Eles provocaram prejuízo de R$ 7,8 mil a uma pessoa que mora no Rio de Janeiro (RJ), segundo as investigações. O dinheiro seria repassado para uma facção criminosa por uma mulher de 43 anos, que ainda é procurada pela polícia.
Adina Menezes, 20, Luiz Henrique Cavalvante, 18, e o detento Wellington Jacinta, 27, que está na Penitenciária Major Eldo de Sá Correia, em Rondonópolis, foram autuados em flagrante por estelionato e associação criminosa. O G1 não localizou a defesa deles.
Com os três foram apreendidos R$ 4 mil em dinheiro, um caderno de anotações do detento e telefones celulares.
Investigação
A apuração começou depois que o gerente de um banco acionou a polícia depois de desconfiar de um suposto cliente. A pessoa em questão era Luiz Henrique, que fez três saques em terminal eletrônico de R$ 800, R$ 2 mil e R$ 1,2 mil, totalizando R$ 4 mil, e depois sacou mais R$ 7,8 mil.
Sem conseguir sacar mais dinheiro porque o banco bloqueou a ação, Luiz Henrique foi até o caixa para retirar mais R$ 3,8 mil. Policiais civis foram até a agência e viram o momento em que ele entregou o dinheiro para Adina Larissa. Os dois foram presos e, o dinheiro, apreendido.
O depósito havia sido feito por uma pessoa do Rio de Janeiro (RJ), que registrou boletim de ocorrência depois de ter percebido que caiu num golpe. Segundo as investigações, foi o detento quem ligou para a vítima e a induziu a fazer o depósito.
Wellington também teria avisado Adina que a maior parte do dinheiro seria entregue para uma mulher que mora no bairro Vila Estrela Dalva em Rondonópolis. Essa mulher repassaria o dinheiro para uma facção criminosa. Ela não foi encontrada em seu endereço pela polícia.
O detento foi levado à Delegacia Especializada de Roubos e Furtos. Com ele foi apreendido um caderno de anotações com detalhes de crimes de estelionatos e números de telefones de possíveis vítimas.
Golpe do 'falso médico'
Neste tipo de crime, um desconhecido se identifica pelo telefone como diretor clínico de hospital e liga para parentes de pessoas internadas, exigindo dinheiro para realização do tratamento e exames. A polícia orienta a desconfiar de pedidos de dinheiro dessa maneira e que seja contatado o hospital em questão, e que não seja feito depósitos em contas de desconhecidos.
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