GRAMPOLÂNDIA: A espera de vaga em presídio federal, cabo da PM é transferido para o CCC

Na última terça-feira, o desembargador Orlando de Almeida Perri determinou a saída de Correia do batalhão da Rotam
GRAMPOLÂNDIA: A espera de vaga em presídio federal, cabo da PM é transferido para o CCC

O cabo da Polícia Militar, Gerson Luiz Correia Junior, foi transferido nesta sexta-feira (28) para o Centro de Custódia de Cuiabá. Ele estava preso desde o dia 23 de maio no Batalhão da Rotam, acusado de participar do esquema de grampos ilegais no Estado.

A transferência de Correia ocorreu após uma vistoria feita pelos juízes Geraldo Fidélis e Bruno D’Oliveira Marques constarem que o cabo estava  tendo privilégios no batalhão. Por exemplo, a cela onde estava detido contava com TV de tela plana, ar-condicionado, micro-ondas e geladeira.

Além disso, foi denunciado que ele saiu da “prisão” para ir a uma boate e mantinha contato com pessoas de fora da prisão pela internet.

Na última terça-feira, o desembargador Orlando de Almeida Perri determinou a saída de Correia do batalhão da Rotam para o CCC (Centro de Custódia de Cuiabá). No entanto, agentes teriam se recusado a cumprir a ordem alegando que o militar correria risco na unidade prisional, já que teria participado das prisões de muitos dos que estão presos no local.

Perri chegou a pedir para que o cabo da PM fosse encaminhado para o presídio federal de Campo Grande. No entanto, não teria vaga para recebe-lo no presídio de segurança máxima. Caso surja a vaga, ele deve ser transferido.

Porém, nesta sexta-feira, chegou a ordem judicial determinando a transferência do cabo para o CCC. A ordem foi cumprida no final da tarde.

RESERVA DE VAGAS

Além da transferência de Gérson Correia, Orlando Perri solicitou ao Ministério da Justiça a reserva de 8 vagas para abrigar envolvidos no caso dos grampos. Atualmente, quatro policiais militares estão presos. 

São eles: os coronéis Zaqueu Barbosa, Evandro Lesco e Ronelson Barros, além do cabo Correia. O tenente-coronel Januário Batista e o cabo Euclides Torezan chegaram a ser presos, mas já foram liberados.

Diante deste pedido, existe a expectativa de que novas prisões sejam decretadas com o decorrer das investigações.

Fonte Folha Max

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