Jovem faz anúncios de venda em rede social e é presa com 329 latas furtadas de leite em pó em MT

Suspeita, de 27 anos, vendia produtos por valores abaixo do mercado. Polícia encontrou postagens onde ela marcava local e horário de entrega das latas.
Jovem faz anúncios de venda em rede social e é presa com 329 latas furtadas de leite em pó em MT

Uma jovem, de 27 anos, foi presa em Cuiabá suspeita de comercializar latas furtadas de leite em pó para recém-nascidos através de anúncios feitos no Facebook. De acordo com a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Cuiabá, a suspeita, Natienny Moraes da Silva, vendia os produtos por valores abaixo do mercado. Ela foi presa com 329 latas do produto. A prisão ocorreu na terça-feira (2) e foi divulgada nesta quinta-feira (3).

G1 não localizou a defesa de Natienny. À Polícia Civil, ela confirmou que vendia os produtos. Segundo a investigação, a equipe da Derf recebeu informações de que a suspeita possuía um perfil no Facebook, em que estava oferecendo as latas de leite por um preço muito menor ao de mercado. Nas postagens, ela marcava local e horário de entrega aos interessados em adquirir o produto.

Conforme a polícia, os leites apreendidos são fórmulas infantis indicadas para recém-nascidos, para uso em situações de ausência de leite materno ou impossibilidade de a criança amamentar. Cada lata, de 800 gramas, tem valor entre R$ 90 a 115. Natienny estava comercializando os produtos por R$ 30 a 35 a lata.

Os policiais montaram vigilância no local marcado para entrega dos produtos, momento em que flagraram a suspeita com uma sacola. Durante abordagem foram encontradas latas de leite. Em verificação do lote foi constatado que o produto era furtado.

Questionada sobre outras mercadorias, a suspeita confirmou ter mais caixas de leite em sua residência para serem vendidas. Os policiais foram até a residência onde foram apreendidas várias caixas de leite de diversos tipos, todas de origem ilícita.

A suspeita foi levada para a Derf, interrogada e autuada em flagrante pelo crime de receptação qualificada. Para a polícia, ficou evidenciado que a jovem exercia uma atividade comercial clandestina na própria casa, inclusive com um depósito.

 

Fonte G1 MT

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