Veterinária aponta policial civil de Sinop como assassino da filha

Cristiane Perossi afirma que inquérito está "travado" na Corregedoria da instituição
Veterinária aponta policial civil de Sinop como assassino da filha

A médica veterinária Cristiane Perossi, mãe da estudante Rurye Perossi Youssef,  assassinada em setembro de 2016 revelou que o assassino de sua filha é um policial civil da cidade de Sinop. As informações foram divulgadas em uma rede social após ela conseguir a informação, por meio de um advogado, em Cuiabá. 

A filha da veterinária, de 16 anos, foi assassinada a tiros em frente a uma residência na cidade de Sinop (480 km de Cuiabá). As informações são de que a vítima conversava com um grupo de amigos, quando um veículo Gol branco parou e três homens efetuaram disparos que acertou o pescoço da jovem. Ela foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.

Na época, o caso ganhou repercussão nacional após ser transmitido pelo programa Cidade Alerta, com o jornalista Marcelo Rezende (já falecido). O caso ficou sob a responsabilidade do delegado Carlos Eduardo Muniz e chegou a ser repassado para a Diretoria Geral da Polícia Civil, na capital. 

De acordo com a mãe da vítima, a informação de que o assassino da filha é um policial civil consta no inquérito policial, que o delgado Muniz “se recusou” de fornecer a ela. Segundo a  veterinária, ela só obteve essa informação após recorrer a um advogado, que checou o caso junto a Corregedoria Geral da Policia Judiciaria Civil.

Apesar de afirmar, Cristiane não conta quem é o policial, mas questiona a demora na conclusão da investigação, a “falta de informação e a injustiça”.

“O assassino de minha filha Rurye Perossi é um policial judiciário civil de Sinop-MT. É o que consta no inquérito policial, que agora, depois de tanto tempo, e tantas tentativas em obtê-lo com o delgado Carlos Eduardo Muniz, que se recusou tantas vezes me fornecer, consegui através de advogado em Cuiabá junto à Corregedoria Geral da Policia Judiciaria Civil de Mato Grosso”, disse. 

“O porquê e qual policial, não sei ainda. E pelo que vi até agora talvez não saberei...São vários os servidores que receberam a munição que matou minha filha. Não sei se esse indivíduo tem patente alta, ou vários rabos presos em suas mãos garantindo sua proteção... É assim que as coisas funcionam neste estado, onde, predominam uma reservada classe social podre, suja... Os corruptos e os corruptível”, desabafou a veterinária.

A assessoria de comunicação da Polícia Civil informou que vai averiguar as informações e deve se pronunciar sobre o caso.

Fonte Folha Max

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