Investigador foi autuado por porte de arma e solto após pagar fiança
e suspeita de “dar cobertura” a um roubo à loja Martinello, realizado por seu filho e comparsas na cidade de Diamantino (184 km de Cuiabá). A prisão ocorreu na sexta-feira (02).
As informações são de que no último dia 1º, quatro indivíduos com armas de fogo invadiram o comércio e levaram dinheiro, celulares, joias das vítimas e fugiram em um Fiat Uno, cor prata. Na fuga, os bandidos abandonaram o veículo e efetuaram um novo roubo, de um Gol cinza, e seguiram em direção a uma estrada vicinal.
Durante as diligências, foi possível verificar três suspeitos no carro que desceram e fugiram pela mata em direção a uma residência. Nessa casa, duas pessoas forma conduzidas para delegacia, já que no local foram encontrados diversos objetos roubados da Loja Martinello.
PARTICIPAÇÃO DE INVESTIGADOR
Em diligências, já na sexta-feira (02) policiais realizaram abordagem a um dos suspeitos de participar do roubo, identificado como Luan Matheus, no Bairro Novo Diamantino. Conforme boletim de ocorrência, o rapaz estava acompanhado pelo policial civil B.C.A.
Quando foi levado para a delegacia, o suspeito confessou participação no roubo e que outros dois comparsas moravam em Cuiabá, sendo um deles o filho do policial civil. Aos policiais, o suspeito revelou que o investigador, pai de um dos envolvidos, “deu apoio” na ação criminosa.
A Polícia Militar então realizou buscas na região e localizou o segundo veículo roubado na ação, o Gol prata. Na vistoria ao veículo, encontrou um revólver calibre 38, identificada como da PJC-MT, com 07 munições intactas.
Já dentro do carro do investigador, foi localizado outro revólver calibre 38, roubado, com mais de 30 munições, além da habilitação do filho. A arma encontrada dentro do carro do policial foi roubada de uma empresa de segurança privada do Estado de Mato Grosso do Sul.
Diante dos fatos, o investigador foi detido por porte ilegal de arma e levado para a delegacia. Ele foi liberado após pagamento de fiança no valor de R$1900.
O caso passa a ser investigado pela Corregedoria da Polícia Civil.
Comentários
Aviso: Todo e qualquer comentário publicado na Internet através do Olhar Notícias, não reflete a opinião deste Portal.