Jovem é homossexual, mas aceitou ficar com homem para usar drogas
Uma mulher que denunciou ter sido estuprada na última sexta-feira (1º) dentro de um motel, no bairro DNER, em Cáceres (MT), foi indiciada por falsa comunicação de crime. E. R. C, 20 anos, desmentiu a própria versão durante um depoimento no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (CISC), onde um homem havia sido preso suspeito do fato.
Segundo a denúncia, a jovem havia sido levada a força para um motel e mantida no local durante cerca de 4 horas, sendo abusada e forçada a usar entorpecente na companhia de um homem que teria conhecido em um baile. A delegada Judá Maali, titular da Delegacia da Mulher de Cáceres e que estava de plantão neste sábado (2), disse que, desde o início, estranhou a história contada pela garota e decidiu acompanhar de perto as investigações.
Em depoimentos, a jovem entrou em contradições diversas vezes. O exame de corpo de delito não apresentou sinais de que havia tido estupro da vítima.
Diante das incoerências, a vítima acabou dizendo que inventou toda a história. A vítima afirmou a delegada que seria usuária de drogas, que estava sem consumir entorpecente há muito tempo e que aceitou ir ao motel com o homem.
A mulher afirmou ser homossexual, e que por isso, após adormecer em sua residência “ficou com raiva” por ter ficado com um homem. Com auxílio de uma amiga, ela resolveu mentir e prejudicar o indivíduo com quem suspostamente havia mantido relações sexuais com seu consentimento.
O laudo para estupro deu negativo e a mulher responderá por falsa comunicação de crime. O processo foi encaminhado para a Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM), o delito ao qual responderá será denunciação caluniosa.
A pena pode ser de 2 a 8 anos de prisão. Os dois irmãos envolvidos nas agressões aos policiais respondem por resistência à prisão, danos e lesão corporal, porém em liberdade.
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