Criminoso tinha as características da vítima, identificada pela tatuagem.
Uma mulher identificada como Cleide da Silva Lemes, de 44 anos, foi assassinada a tiros em Sorisso (420 km ao norte de Cuiabá).
Segundo apurou a reportagem, Cleide foi morta na frente de casa – no Bairro Recanto dos Pássaros -, quando tomava vinho com um amigo.
Ainda conforme as informações preliminares, um homem parou na frente da casa da vítima, que estava acompanhada do amigo, e perguntou se ela era a Cleide.
Desconfiado, o amigo da vítima disse que Cleide não morava ali. Ao reconhecer uma tatuagem da vítima, o atirador fez cinco disparos contra ela.
“Ele apareceu do nada, pediu quem era a Cleide. Eu respondi que não tinha Cleide nenhuma. Aí tentei levá-lo para o outro portão e disse que iria chamar a Cleide. Eu pedi para ele me acompanhar. Ele não me acompanhou e disse para ela: ‘Tu tem uma tatuagem, né ?. ‘Deixa eu ver a tatuagem’”, relatou o amigo de Cleide e dono da casa onde ela morava, Jorge Cichaczewski.
“Ele ergueu a blusa e já escutei os pipocos, cinco disparos. Consegui fugir porque ele iria matar nós dois”.
A vítima ainda foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital Regional de Sorriso.
Pelas características do crime, a Polícia acredita que a morte tenha sido encomendada, uma vez que o assassino sabia de uma característica física de Cleide.
Em janeiro de 2017, ela se envolveu em uma confusão policial, que, por pouco, não terminou em tragédia.
Cleide teria se dirigido até a fazenda do ex-namorado, onde teria feito vários tiros no local. Os disparos atingiram janelas e paredes da casa da sede.
Na delegacia, ela alegou que teve uma crise de ciúmes após uma separação traumática.
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