Victório Galli argumenta que os médicos da rede pública estão ficando sem poder realizar cirurgias por falta de material e mesmo quando os pacientes querem custear uma lei que proÃbe a transação.
Uma indicação feita ao Ministério da Saúde pelo deputado federal Victório Galli (PSC) prevê que pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) comprem seus próprios materiais para cirurgia e medicamentos, caso estes não estejam disponíveis nas unidades hospitalares.
Segundo Galli, os médicos da rede pública estão ficando sem poder realizar cirurgias por falta de material e mesmo quando os pacientes e seus familiares querem custear a conta acabam 'esbarrando' em uma lei que proíbe esse tipo transação.
“Sem os materiais imprescindíveis, os médicos não têm como fazer certas cirurgias”, explica o deputado.
O parlamentar argumenta que os próprios pacientes, por meio de familiares, indicam o desejo de pagar pelo material para que as cirurgias emergenciais possam ser realizadas, no entanto, são proibidos.
“Não é possível o cidadão ou a cidadã não ter direito de pagar pelo material cirúrgico se assim a família o quiser”, destaca o pedido.
A indicação foi enviada ao ministro Ricardo Barros, que deve analisar e responder sugestão do deputado mato-grossense nos próximos meses.
“Rogamos a compreensão das autoridades públicas para o grave problema da Saúde Pública brasileira, a fim de que seja garantida a implantação das práticas integrativas e complementares no sentido de determinar que o SUS autorize aos médicos da rede pública fazerem cirurgias quando os estabelecimentos de saúde não tiverem material hospitalar e o paciente por livre e espontânea [do paciente]”, conclui o texto.
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