Jayme descarta disputar governo e ratifica apoio a Pedro Taques

Para o ex-senador Jayme Campos, o governador Pedro Taques não precisa se preocupar porque terá o apoio dos aliados na candidatura à reeleição de 2018.
Jayme descarta disputar governo e ratifica apoio a Pedro Taques

O ex-senador e ex-governador do Estado, Jayme Campos (DEM), descartou a possibilidade de integrantes da base aliada, a exemplo dele e Mauro Mendes (PSB) [ex-prefeito de Cuiabá], disputarem contra o governador Pedro Taques (PSDB), caso o tucano confirme a candidatura à reeleição em 2018.

Jayme negou ter interesse em entrar na disputa eleitoral com o objetivo de comandar o Palácio Paiaguás novamente. No entanto, garante que mesmo não sendo candidato, pode contribuir com os aliados.

“Não estou ‘xonado’ [na disputa eleitoral], até porque tenho as minhas empresas. Mas vamos aguardar, porque pessoas experientes sempre somam e tenho que reconhecer o nosso valor”, afirmou.

O democrata afirmou que além dele, apenas Mauro Mendes teria condições de disputar contra o governador, porém, não vê interesse do ex-prefeito em quebrar a aliança com Taques.

“Quem possivelmente teria café no bule e/ou cacife [para disputar], vamos chamar assim, seria Jayme Campos ou Mauro Mendes, mas pelo o que consta, os dois são aliados do governador Pedro Taques. Então, dessa cobra, ele [governador] não será mordido”, observou o ex-senador.

As confissões do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) sobre os esquemas de corrupção – que desviou milhões de reais dos cofres públicos durante a sua gestão - também contribuirão, segundo Jayme Campos, para uma mudança no cenário político do Estado.

“Nosso quadro político ainda está bastante obscuro. Quem está garantido até agora, que eu saiba, é só o governador Pedro Taques, que já manifestou sua vontade”, destacou.

Neste caso, o democrata afirmou que apenas as convenções oficiais dos partidos poderão dar as respostas sobre quem será candidato no próximo ano.

“A convenção, de fato, é a partir de 17 de julho a 5 de agosto [de 2018] e, até lá, ainda tem muita água para correr debaixo da ponte. Agora, dizer que eu vou ficar escondido do processo eleitoral, eu não vou dizer 'dessa água eu não bebo'”, concluiu. 

 

Fonte RepórterMT

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