PF vai apurar se mensagens de Paulo Taques foram apagadas

Pedido de análise foi feito pelo desembargador Orlando Perri que conduz investigações de grampos
PF vai apurar se mensagens de Paulo Taques foram apagadas

A Polícia Federal (PF) vai periciar o celular do ex-secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, apreendido no âmbito das investigações relacionadas ao esquema de grampos ilegais operado no Estado.

 Conforme apurou a reportagem, há fortes suspeitas de que mensagens, tanto de Whatsapp quanto de SMS, tenham sido apagadas após a primeira prisão de Taques, ocorrida ainda em 4 de agosto.

 As investigações apontam que tais mensagens podem ter “sumido”, inclusive quando da realização de perícia por parte da Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica).

 Há ainda a possibilidade de que os conteúdos tenham sido apagados de forma remota, mesmo após a apreensão.

 O celular do secretário será encaminhado à Superintendência Regional da PF em Mato Grosso para que se analise a possibilidade de se extrair do equipamento dados que possam auxiliar nas investigações da chamada “grampolândia”.

Apoio da PF

A ajuda de peritos da Polícia Federal foi requisitada pelo desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça, que conduz as investigações relacionadas às escutas clandestinas.

 O diretor-geral em exercício da Polícia Federal, delegado Maurício Leite Valeixo, já garantiu apoio ao magistrado, conforme ofício assinado no último dia 29.

 A ideia é justamente é evitar uma possível interferência nos trabalhos realizados pela Politec nas investigações, já que há militares investigados no esquema.

 Até o próprio ex-secretário de Segurança Pública, Rogers Jarbas, foi preso em decorrência das investigações e a Politec é um órgão que integra a Sesp.

Celular

Paulo Taques já chegou a ingressar com um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ), na tentativa de reaver o aparelho.

 Na ocasião, a defesa de Taques, representada pelos advogados Luiz Grandinetti Carvalho, Ilton Norberto Filho e Camila Brito, alegou que a apreensão configurava-se em um "ato arbitrário", já que o delegado responsável pela prisão não possuía um pedido de apreensão do celular.

 O pedido, no entanto, foi negado.

Fonte Midia News

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