O deputado também está preocupado, pois ele convidou diversas lideranças para se filiarem ao partido e serem pré-candidatos.
As filiações do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, e integrantes de seu grupo político no Democratas deverá exigir do presidente do diretório regional do DEM, deputado Dilmar Dal’Bosco, dedicação quase integral no processo. Para recepcionar os futuros correligionários, a sigla vai dissolver 143 diretórios municipais para ‘acomodar’ os políticos.
Dilmar, que também é líder do governo Pedro Taques (PSDB) na Assembleia Legislativa (AL), teme não ter tempo suficiente para ocupar as duas posições. “Eu tenho falado o seguinte para o governador: Nós vamos destituir todos os diretórios do DEM. Eu tenho o compromisso de recriar todos eles. Tenho medo de não ficar aqui tempo o suficiente”, afirmou Dilmar.
O parlamentar já havia anunciado a entrega da função de liderança, sob o pretexto de que deveria dedicar seu tempo às questões partidárias e o seu projeto de reeleição. O assunto tinha sido superado momentaneamente.
O deputado também está preocupado, pois ele convidou diversas lideranças para se filiarem ao partido e serem pré-candidatos. Como os diretórios serão dissolvidos e recriados com a presença de políticos vindos do PSB, Dilmar quer garantir seu espaço e de seus aliados dentro da agremiação partidária.
“Eu chamei muita gente para o partido para ser pré-candidato. Eu não posso deixar eles perdidos. Estou tentando promover uma reunião nesta ou na próxima semana, com os novos filiados e as pessoas que tem vontade de ser candidato. Precisamos ter uma primeira conversa para ver como iremos agregar com o pessoal que está vindo do PSB”, explicou.
Possíveis mudanças na liderança, entretanto, devem acontecer apenas com a chancela do governador Pedro Taques. Com a volta de alguns secretários que são pré-candidatos a deputado estadual para a Assembleia Legislativa, como o secretário de Cidades, Wilson Santos (PSDB) e da Casa Civil, Max Russi, o líder espera travar uma discussão e definir quem será o novo líder.
“Eu acredito que pode ter mudanças. A liderança depende do governador, como vai ter essas mudanças nas secretarias, o Wilson e o Max deverão voltar para Casa, pois são pré-candidatos, a gente discute de novo. Até porque deverá ter essas novas composição de blocos. Vamos definir aqui dentro do parlamento como vai ficar”, finalizou o deputado estadual.
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