O MP suspeita que em troca da emissão das notas frias, os “proprietários†das empresas recebiam 10% de seu valor.
O presidente da Assembleia, Eduardo Botelho, os deputados Nininho, Zeca Viana e Wancley Charles Rodrigues de Carvalho, além do ex-deputado José Riva e o ex-deputado Emanuel Pinheiro, prefeito de Cuiabá, são alvos da Operação Déjá Vu, feita, hoje, pelo Ministério Público, através do GAECO e NACO, que apuram desvio de aproximadamente R$ 500 mil com o esquema de emissão de supostas notas frias para ‘justificar’ gastos inexistentes e desviar dinheiro da verbas indenizatórias. Quatro empresas fantasmas em Cuiabá são investigadas por fornecerem notas frias entre 2012 e 2015.
O MP suspeita que em troca da emissão das notas frias, os “proprietários” das empresas recebiam 10% de seu valor. Até agora, o MP identificou 90 notas frias e, na operação de hoje, é provável que tenha apreendido documentos para comprar os desvios de recursos públicos.
De acordo com o Midia News, para o atual prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, foram emitiram 13 “notas fiscais frias” no valor de R$ 91,7 mil. Os quatro homens identificados pelo Ministério Público como responsáveis pelas empresas confirmaram a emitiram notas frias para alguns parlamentares e que jamais entregaram materiais. Emanuel, em nota, negou que tenha cometido crime e que suas prestações de contas foram aprovadas pela justiça.
O presidente da Assembleia, Eduardo Botelho, confirmou que ele e demais deputados são investigados.”Existe um depoimento de uma pessoa dizendo que forneceu nota fria e entregou para prestação de contas. Eles (promotores do Gaeco) pediram uma solicitação e nós informamos que essa nota não existe. Aí, há uma dúvida que não estamos querendo entregar (a nota) e então eles vieram aqui buscar”, disse.
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