Dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de DomicÃlios (Pnad) 2015 e consideram população com 15 anos ou mais; Rio de Janeiro tem menor taxa de moradores que praticam esporte.
Menos de 40% dos brasileiros costumam praticar algum tipo de esporte ou atividade física, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2015. Recorte feito com pessoas com 15 anos ou mais aponta que apenas 37,9% dos entrevistados não foram sedentários no ano anterior à pesquisa, entre setembro de 2014 e setembro de 2015. A porcentagem corresponde a 61,3 milhões dos 161,8 milhões com a idade da amostra.
Os dados suplementares são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O esporte mais praticado é o futebol, com 39,3% das respostas. Entre as atividades a caminhada é a mais praticada, por 49,1%.
Foram ouvidas 71.142 pessoas com 15 anos ou mais em todos os estados e no Distrito Federal. A pergunta inicial da pesquisa questionava se a pessoa praticou algum esporte em seu tempo livre entre 27 de setembro de 2014 e 26 de setembro de 2015 (período de referência de 365 dias da pesquisa), e qual a modalidade.
Independentemente da resposta, os entrevistados também foram responderam se praticavam alguma atividade física que não considerava como esporte, e também a modalidade.
Em resumo, a pesquisa aponta uma prática maior entre os homens, os mais jovens, a população com maior escolaridade e maior renda. Isso se evidencia principalmente em relação às atividades classificadas como esporte. O estado do Amazonas é o que tem mais “esportistas”, com 32,2% da população pesquisada; o Rio de Janeiro aparece percentualmente em último lugar, com 18,9%.
Nas atividades físicas, a diferença entre homens e mulheres é menor, e o Distrito Federal lidera entre as unidades da federação, com 28,5% de praticantes. Mato Grosso é o estado com a menor taxa, de 9%.
Os principais motivos apontados para o sedentarismo são falta de tempo e problemas de saúde ou a idade avançada – o que, segundo a pesquisa, aponta que a falta da atividade está menos relacionada à infraestrutura disponível e à renda
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